Palmela

Executivo de Palmela aprovou várias empreitadas na reunião camarária desta tarde

Na reunião camarária de Palmela desta quarta-feira, com transmissão em directo no canal Youtube da autarquia, o presidente e os vereadores apresentaram várias obras que estão a decorrer ou para as quais abriram os concursos,

O executivo deixou ainda uma palavra de solidariedade ao bombeiro falecido em Miranda do Corvo e que sofreram ferimentos em Castro Verde, pela palavra de António Brás (PS), e Carlos Vitorino (PSD) que questionou também o executivo sobre o pagamento às corporações de cinquenta por cento das Equipas de Intervenção Permanente “que estaria protocolado a ser pago desde Janeiro” e o pagamento do protocolo do seguro das viaturas.

Sobre este assunto o presidente da autarquia Álvaro Amaro lembrou que “nesta altura temos todos o ‘coração nas mãos’ por todos os operacionais que combatem as chamas no concelho e que também o fazem noutros pontos do país.

O assunto do financiamento irá continuar na ordem do dia enquanto não se clarificar a questão do financiamento aos bombeiros, mas se há quem seja bom pagador é o município de Palmela e por isso todos os pagamentos foram feitos.”

Palmira Hortense (MIM) apresentou várias reclamações de munícipes “que tive oportunidade de verificar” como passeios levantados, falta de iluminação, falta de rega, baratas nas ruas e falta de recolha do lixo e de monos, “se calhar temos de começar a fiscalizar e a punir mais”, questionando ainda sobre os casos de covid19 no concelho.

A vereadora Fernanda Pésinho explicou que se preparam “como é hábito e prática da autarquia, novas ações de desinfestação de baratas, e sobre o lixo, temos em Pinhal Novo uma nova empresa que ainda está a reconhecer o terreno, mas também sabemos que no Verão há sempre um aumento do volume de lixo produzido”.

O presidente Álvaro Amaro acrescentou que “houve dois incidentes de falta de recolha nos últimos quinze dias, devido a avarias de viaturas, mas logo que isso foi detectado, o lixo foi recolhido no mesmo dia”.

Sobre o assunto, interveio também o vereador do pelouro da Higiene Urbana, Pedro Taleço indicando que “ainda esta semana o presidente autorizou um serviço de vigilância que pode vir a aumentar as coimas. Tentamos monitorizar os casos, e fico espantado com a ‘habilidade’ com que algumas pessoas conseguem coloca-los, e nesta altura parece que mais pessoas fazem renovações, e não se lembram que podem deixar esses monos no Centro de Recolha do Pinhal Novo.”

Mara Rebelo (PS) referiu também o facto do lixo acumulado, e a falta de técnicos na CPCJ “com os casos a galopar e diminuição das horas que a Câmara Municipal afectava à entidade. A senhora presidente da CPCJ está em ‘agonia profunda’ porque não tem meios suficientes, e será que a Câmara Municipal poderá fazer um forcing junto da Comissão Nacional antes que aconteça alguma desgraça.”

O vereador Adílo Costa explicou que “temos um problema porque a anterior técnica está de atestado, mas irá regressar. Mas também digo que a nossa representação dos nomes indicados pela Assembleia Municipal na CPCJ deixa muito a desejar”, admitindo que “é muito importante pedir esse reforço junto da Comissão Nacional”.

Tiago Paulino referiu a obra no largo José Maria dos Santos, que “os pinhalnovenses estranharam um pouco, mas agora até gostam e tiram mais proveito do espaço como está e se refrescam nos repuxos. Mas o chafariz ao lado da GNR está a precisar de uma intervenção.”

Álvaro Amaro garantiu que irá verificar o assunto com a Junta de Freguesia do Pinhal Novo “que me garantiu que está a tratar da pintura do coreto, mas se não o fizer, a Câmara irá avançar”.

Na reunião foi aprovada uma alteração Modificativa ao Orçamento 2020 e Grandes Opções do Plano 2020-2023, e algumas empreitadas como a reabilitação do Monte do Francisquinho – Pinhal Novo; a abertura de procedimento de concurso público para a beneficiação da Estrada dos 4 Castelos, 2.ª fase e uma nova intervenção de natureza estrutural para evitar derrocadas nas encostas do Castelo, “com trabalhos a mais e a menos, estes em maior número” referiu Álvaro Amaro, segundo o qual este processo “tem sido uma grande aprendizagem e um desafio para todas as entidades, mas não tem apresentado derrapagens, porque se registam trabalhos ‘a menos’, uma vez que não estão a ser necessárias tantas intervenções”.

Na reunião desta tarde não houve participação de público, e a próxima reunião pública irá ter lugar a 26 de Agosto.


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