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Ex-fuzileiros condenados a 17 e 20 anos de prisão pelo homicídio de Fábio Guerra

Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko, os ex-fuzileiros acusados da morte do agente da PSP Fábio Guerra conheceram sentença

Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko, os ex-fuzileiros acusados da morte do agente da PSP Fábio Guerra, em março de 2022, foram esta sexta-feira condenados por crime de homicídio qualificado.

O caso ocorreu em Lisboa, na madrugada de 19 março de 2022 quando o agente da PSP Fábio Guerra, de 26 anos, morreu depois das agressões a que foi sujeito à porta da discoteca Mome.

Transportado ao Hospital de São José, viria a falecer na sequência das «graves lesões cerebrais» que sofreu após as agressões a que foi sujeito.

Esta sexta-feira, ao fim de praticamente um ano de julgamento, Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko, antigos militares dos fuzileiros, foram condenados a pesadas penas de prisão.

O Tribunal Central Criminal de Lisboa condenou Cláudio Albano Braun Coimbra, de 23 anos, a uma pena de 20 anos de prisão pelos crimes de homicídio qualificado na forma consumada de Fábio Guerra e por dois crimes de homicídio na forma tentada de João Gonçalves e de Cláudio Pereira.

Vadym Viktorovych Hrynko, de 22, foi condenado a 17 anos pelos crimes de homicídio qualificado de Fábio Guerra e de homicídio na forma tentada de João Gonçalves.

Num acórdão com duras críticas para a actuação de ambos, o tribunal considerou que os argumentos dos dois arguidos, que negaram ter conhecimentos de defesa pessoal, são «no mínimo inverosímeis, senão incompreensíveis», uma vez que ambos, além de militares, são praticantes de boxe e outras modalidades semelhantes.

Na sala de audiências no Campus da Justiça, em Lisboa, além de familiares e amigos dos arguidos e dos pais de Fábio Guerra, estiveram esta sexta-feira de manhã mais de uma dezena de agentes da PSP, fardados, a acompanhar a leitura da sentença.

À saída do tribunal, o advogado de Vadym Hrynko questionou a decisão do Tribunal e avançou que iria recorrer.

Um terceiro suspeito, Clóvis Abreu, natural do Montijo, continua sem ser contactado pela Justiça, e será julgado num processo paralelo quando for detido, face aos mandatos nacionais e internacionais que já foram emitidos.


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