Sociedade

Estudo indica que papel higiénico contém químicos potencialmente cancerígenos

Um estudo divulgado esta quarta-feira (1), revelou que o papel higiénico usado por milhões de pessoas diariamente contém substâncias polifluoroalquiladas (PFAS), que são libertadas no meio ambiente e colocam em risco a saúde das pessoas. O estudo foi publicado na revista “Environmental Science & Technology Letter”.

As PFAS são o conjunto de milhares de substâncias químicas sintéticas criadas a partir da década de 40, que possuem uma durabilidade e resistência elevada. Não é só no papel higiénico que as substâncias estão presentes, mas também em vários outros objetos que usamos diariamente, como cosméticos, roupa, entre vários outros.

“Os PFAS são utilizados numa grande variedade de produtos de consumo e aplicações industriais, devido às suas propriedades físico-químicas, uma vez que repelem o óleo e a água e são resistentes a temperaturas muito elevadas. Estas substâncias são usadas em revestimentos antiaderentes, nomeadamente para utensílios de cozinha, embalagens de papel para alimentos, cremes e cosméticos, têxteis para mobiliário e vestuário de exterior, tintas, fotografia, cromagem, entre outros”, explica a Agência Portuguesa do Ambiente.

Estes compostos químicos estão associados a vários tipos de cancro, problemas de fertilidade, doenças cardiovasculares e distúrbios no desenvolvimento das crianças.


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