Palmela

«Estou estupefacta com o resultado deste Mercado»

As palavras são da produtora de mação riscadinha, Paula Castro, e a organizadora do primeiro Mercado dedicado a este fruto típico de Palmela, que teve lugar este sábado na praça de armas do Castelo.

“Não estava de todo à espera, porque tínhamos tido cerca de 100 mil visualizações na internet, mas entre as pessoas verem e participarem, vai uma grande distância, mas a adesão das pessoas superou tudo o que esperava. Ao fim de apenas 45 minutos já sabia que isto tinha sido uma aposta ganha.”

Paula Castro, produtora e organizadora do primeiro Mercado de Maçã Riscadinha

A escolha do local é também explicada por Paula Castro como “uma forma de mostrar que a maçã riscadinha é uma rainha. Não podia ter lugar noutro local senão aqui, no espaço mais nobre de Palmela. Aliás, ofereceram-se outros pontos da vila e não os aceitei precisamente por isso. Coloca-se a questão logística para trazer os produtos, mas foi um espaço gratuito e desde que haja vontade, tudo se consegue.”

O sucesso do primeiro mercado da Maçã Riscadinha servirá, no entender da organizadora, “para mostrar que este é um produto de sucesso e este é também o caminho para a sua promoção. Houve muitos produtores e empresas que, depois de terem sido convidadas, se recusaram a vir.

Uma família do Pinhal Novo actualmente a viver nos EUA, que provou e aprovou o Mercado.

Hoje temos aqui oito bancadas, e é este sucesso e pode ser que assim os restantes compreendam a importância quer do produto, quer da sua promoção e que a maçã tem de ser tratada como a Rainha de Palmela.”

Apesar do sucesso, lamenta também que “não tenha conseguido fazer nem cinquenta por cento do que queria, porque não obtive verbas suficientes, apesar dos apoios de algumas empresas, mas mesmo assim as pessoas aderiram e todos os que participaram vão fazer negócio. E se as pessoas fizerem dinheiro, a Riscadinha sobrevive, caso contrário, não passa de uma brincadeira. Hoje provámos que tem interesse e que há muito interesse mais por parte dos consumidores.”E compradores não faltaram, com os produtos a esgotarem rapidamente, desde as caixas de maçã, às uvas D. Maria, cerveja de riscadinha e até ao ‘pão dos Moinhos’, cuja bancada teve de ser reabastecida várias vezes durante a tarde, ao som do saxofone de Gonçalo Ferreira.

Para o próximo ano, garante que não estará na organização, mas quero que continue e ver aqui o dobro das empresas. Agradecimentos deixa-os “primeiro que tudo, aos técnicos da Câmara Municipal que tudo fizeram para me ajudar. Depois aos que idealizaram e autorizaram aqui o Mercado e depois às pessoas que me ajudaram com verbas para ajudar a pagar despesas, a Manuel Meireles, sempre disponível, ao meu marido e ainda ao Pedro Lima, dos Moinhos que emprestou as mesas, e à Ângela da NobreTerra que me deram ideias.”Também presente no mercado como visitante esteve a vereadora Palmira Hortense, do MIM, a quem o Diário do Distrito perguntou a opinião sobre o evento. “Concordo com a promoção dos produtos regionais. Um evento como este deve continuar e ser alargado a mais produtores, bem como mais produtos, porque se este tipo de promoção não acontecer, podem vir a desaparecer.”

Em representação do Secretário de Estado da Agricultura esteve Manuel Meireles, da Direcção Geral de Agricultura e também o presidente da Câmara Municipal, Álvaro Amaro, visitou o espaço.


ÚLTIMA HORA! O seu Diário do Distrito acabou de chegar com um canal no whatsapp
Sabia que o Diário do Distrito também já está no Telegram? Subscreva o canal.
Já viu os nossos novos vídeos/reportagens em parceria com a CNN no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!
Siga-nos na nossa página no Facebook! Veja os diretos que realizamos no seu distrito

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *