Opinião

Estado da Nação

Uma crónica de Pedro Janes.

Como está Portugal?

Socialmente deprimido, fisicamente esgotado, financeiramente endividado e dependente, economicamente fora do trilho!!

Fora do trilho por completo, a governação atual vira-se para dentro, faz de conta que não precisa de ninguém, a não ser para receber.

Somos um pequeno país que não tem mercado interno suficiente para sustentar a economia, temos, pois, de exportar mais.

Mas isso é concorrer com mercados internacionais com políticas públicas agressivas de apoio e dinamização das empresas.

Poucas empresas nacionais o vão conseguir no estado atual das políticas de apoio, e essas poucas não vão chegar para Portugal ter uma balança comercial positiva.

Alguns pontos a ter muito em conta numa reforma das políticas de apoio às empresas são, a formação técnica específica desde os gestores aos operadores, o apoio fiscal e direto à digitalização, a redução da pegada ambiental e também uma muito mais ativa e efetiva ligação das empresas às universidades.

O atual governo já é responsável por mais 5 anos de atraso para a economia portuguesa, ao ter andado a marcar passo, na implementação das melhorias estruturantes, das quais o setor empresarial necessita imperativamente.

Ligação ferroviária com a Europa.

Ligação ferroviária com o Porto de Sines.

Autoestrada com o Porto de Sines.

No âmbito do turismo, aqui a dinamização, com a criação de infraestruturas deverá ser da responsabilidade dos executivos locais, mediante a apresentação de projetos aos fundos disponíveis. Os municípios devem priorizar a boa conservação dos monumentos, boas vias de comunicação rodoviárias, estacionamento automóvel, jardins, praias, de forma a se ter as bases, para o setor do turismo trabalhar. Temos municípios que têm tido sucesso e são casos a serem estudados pelos restantes.

Voltando ao governo central, este aumenta os impostos sobre os combustíveis com a desculpa da proteção ambiental, quando se assim fosse, aumentaria os apoios à aquisição de veículos elétricos, criaria legislação e fiscalização mais eficazes às emissões poluentes nas indústrias pesadas e tornava mais restritiva a legislação da inspeção automóvel no que respeita às emissões poluentes.

O grave estado da justiça, vítima da ausência de apoio político, o custo dos combustíveis, a instabilidade fiscal, a corrupção ativa e passiva e a lei do trabalho instável e desadequada, afastam cada vez mais o investimento estrangeiro de qualidade.

Precisamos urgentemente de fazer melhor, a começar nas políticas públicas. Mais do mesmo? Não!!


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