Já foi assinado o contrato que vai permitir a Urbanização da Zona Norte da Mata de Sesimbra. Na assinatura deste contrato esteve presente o presidente da Câmara Municipal, Francisco Jesus, e o proprietário da Herdade da Apostiça, Jasem Albaker (empresário iraquiano que também é o dono do Hotel do Mar). Esta herdade, com 3.772,83 hectares, é um dos principais espaços verdes do concelho de Sesimbra.
Este empreendimento, que faz parte do Plano de Pormenor, terá um investimento global é superior a 1,5 mil milhões de euros. Na Zona Norte da Mata de Sesimbra será construído um empreendimento turístico que pretende utilizar, de uma forma correta, os recursos naturais existentes. Este projeto vai apresentar seis grandes núcleos. Estes vão contemplar um Centro de Animação Turística, Golfe da Ribeira, Núcleo Poente, Quintas Ecológicas, Centro de Estágios e Núcleo Viver Melhor, dedicado à saúde e bem-estar. Também serão construídas acessibilidades externas, como é o caso de uma estrada que vai poder ligar de uma forma mais direta a freguesia da Quinta do Conde às restantes.
A construção, que vai acontecer em 4 fases, vai estar finalizada dentro de 10 anos. Este empreendimento vai ter uma capacidade construtiva de 549.550 metros, o que fica abaixo dos 754.566 metros quadrados previstos no Plano Diretor Municipal. O presidente da autarquia defende que este novo projeto vai trazer muitas contrapartidas, especialmente no que toca ao emprego. Após a construção, e na fase de exploração do empreendimento, serão criados entre 1100 e 1300 postos de trabalhos.
Francisco Jesus defendeu que o PDM demonstra que «é possível a um território ter desenvolvimento sustentável juntando-lhe desenvolvimento económico». Jesus concluiu dizendo que este empreendimento «vai gerar riqueza, vai gerar mais valias, vai gerir uma correta gestão ambiental e vai gerar mais de mil empregos, alguns dos quais especializados». Se uns aplaudem esta construção e o desenvolvimento que a mesma vai trazer para o concelho de Sesimbra, já outros (especialmente nas redes sociais) lamentam o que apelidam do início da destruição da zona verde florestal.
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