Escuteiros suspendem preventivamente alegado suspeito de abusos sexuais de crianças

O Corpo Nacional de Escutas (CNE) fez esta sexta-feira um balanço dos casos de abuso sexual associados ao movimento e, via comunicado, refere que “colaborou com o trabalho da Comissão Independente, reunindo e partilhando, dentro do nível nacional do CNE, toda a informação de que dispunha sobre as situações ocorridas em contexto escutista. Foram, assim, partilhadas 19 situações que constavam do nosso arquivo”.

O relatório indica ainda a existência de mais sete casos que não eram do conhecimento do CNE. “O CNE procurou, de imediato, obter informações sobre estas situações, com o principal objectivo de aprofundar a protecção das crianças e jovens ao nosso cuidado, apoiar as vítimas, rever processos sempre que necessário e intervir junto dos alegados agressores”.

Dos sete casos, os escuteiros referem que um deles “coincide com um caso do qual já [havia] registo” e há ainda um caso “em que o alegado agressor já faleceu”. Dos restantes cinco casos, “dois parecem partilhar um alegado agressor comum que já não se encontra no activo e um outro em que, fruto da colaboração directa de uma vítima que entrou em contacto com o CNE, foi decidido suspender preventivamente o alegado agressor; em ambas as situações está actualmente a decorrer o processo interno de averiguação, para decisão em sede de processo disciplinar e outras medidas consideradas pertinentes”.

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