Covid-19

Empresas revelam dificuldades em pagar subsídio de Natal

Os subsídios de Natal estão a ser uma dor de cabeça para muitas empresas este ano, devido à pandemia covid-19.

A lei prevê o pagamento do subsídio de Natal ao trabalhador “de valor igual a um mês de retribuição” até 15 de dezembro de cada ano.

O incumprimento da lei constituiu uma contraordenação muito grave para o empregador com coimas entre 2.040 euros e 61.200 euros.

Há  “muitas empresas com problemas de tesouraria”, especialmente face ao endurecimento das restrições das últimas semanas, afirma o líder da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, ao ECO,

As empresas numa “fase em que a quebra de atividade traz um acréscimo de dificuldades a todos os compromissos“, adianta Luís Miguel Ribeiro, o presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) à publicação. A estes compromissos juntam-se as contas de subsídio de Natal.

“É um período que é difícil. Não traz o volume de negócios previsto, há acréscimo de encargos — nomeadamente com o subsídio de Natal — e as medidas de confinamento vêm trazer constrangimentos. No caso das empresas viradas para a exportação, os mercados externos também estão em recessão”, completa o presidente da AEP.

“Todos os setores da atividade económica encontram dificuldades de tesouraria para fazer face aos seus compromissos. Raras são as exceções que estão em contraciclo”, partilha José Eduardo Carvalho presidente da Associação Industrial Portuguesa (AIP).

No entanto os responsáveis acreditam que os colaboradores não vão ficar sem o subsídio de Natal, pois muito embora “grande parte das empresas está em dificuldade. As empresas vão endividar-se para pagar salários, subsídio de Natal e as [contribuições para a] Segurança Social“, antecipa César Araújo, líder da Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confeção (ANIVEC).


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