Alcácer do SalAtualidadeEconomia

Empresa de exploração de quartzo e caulino em Alcácer do Sal com licença actualizada

O contrato de concessão e exploração de depósitos de quartzo e caulino da empresa Sifucel, Silicas S.A, em Castelo Ventoso, Alcácer do Sal, foi atualizado para permitir uma reconfiguração da área, divulgou a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

A empresa Sifucel, Silicas tem sede em Rio Maior, e celebrou com o Estado, em 2008, o contrato de concessão e exploração do depósito mineral de quartzo e caulino na área denominada Casal Ventoso/Castelo Ventoso, na freguesia de Santiago, Alcácer do Sal, em regime de exclusividade.

O contrato foi atualizado em 28 de outubro para permitir a reconfiguração da área de concessão, com alteração das coordenadas, respeitar o afastamento dos perímetros urbanos e garantir os princípios de sustentabilidade ambiental e de responsabilidade social no que respeita à afetação de parte dos encargos de exploração ao município de Alcácer do Sal, esclareceu a DGEG.

A área de concessão de exploração é de 67,806 hectares e as autorizações, licenças, aprovações ou pareceres favoráveis deverão ser obtidos pela empresa que fica responsável por informar aquela entidade em caso de recusa, retirada, caducidade, revogação ou outra causa de invalidade com vista à regularização do processo.

O contrato estabelece que a alteração da área do Plano de Lavra atual fica sujeita ao regime de Avaliação de Impacte Ambiental.

Além das obrigações legais, a empresa deve executar os trabalhos de exploração em conformidade com o Plano de Lavra e os programas de trabalho aprovados, dentro das áreas de exploração aprovadas, e dar cumprimento às medidas impostas na Declaração de Impacte Ambiental e suas alterações.

A empresa Sifucel, Silicas S.A tem como encargo de exploração a obrigação de pagar um valor anual fixo, obrigatório e não dependente de laboração da exploração, um montante de 2.500 euros, e um valor anual variável de 3% sobre o Valor à Boca da Mina dos produtos mineiros ou concentrados expedidos ou utilizados, e deste encargo, 65% são pagos à Direção-Geral de Energia e Geologia e 35% são pagos à Câmara Municipal de Alcácer do Sal.

No contrato é ainda mencionado que, decorridos cinco anos a partir da assinatura do contrato de concessão, e no fim de cada período de cinco anos, poderá proceder-se à revisão do encargo de exploração tendo em conta a evolução geral dos mercados e das cotações, os progressos tecnológicos e os contratos ou condições vigentes.


ÚLTIMA HORA! O seu Diário do Distrito acabou de chegar com um canal no whatsapp
Sabia que o Diário do Distrito também já está no Telegram? Subscreva o canal.
Já viu os nossos novos vídeos/reportagens em parceria com a CNN no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!
Siga-nos na nossa página no Facebook! Veja os diretos que realizamos no seu distrito

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *