Opinião

Elon Musk, Oligarca ou o novo herói da Democracia?

Uma opinião de Bruno Fialho.

Elon Musk, como é um cidadão sul-africano-canadiano e naturalizado norte-americano, não é apelidado pela comunicação social como oligarca, porque isso é uma palavra que apenas é utilizada para atacar magnatas de outras nacionalidades.

Ele é considerado o homem mais rico do mundo, capaz de alterar as políticas de vários países, mas mesmo assim, continua apenas a ser conhecido como um empreendedor e filantropo, porque só alguns idiotas úteis em Portugal é que chamam oligarca a todos os milionários que tenham ligações à Rússia.

Na verdade, o Elen Musk também é um oligarca, mas como essa palavra tem sido demonizada, em vez disso, chamam-no de empreendedor.

Há cerca de duas semanas, Elen Musk, tornou-se o maior accionista da rede social Twitter, tendo quase de imediato apresentado uma oferta para comprar a totalidade do Twitter, por 43 mil milhões de dólares.

As razões que invocou para ter decidido comprar o Twitter são a falta de liberdade de expressão que é imposta aos utilizadores dessa rede social.

Neste momento, tenho verdadeiramente pena do Elen Musk, pois ele irá acabar pobre, ou pior, poderá ser obrigado a viver em Portugal com um salário médio que o Governo Socialista taxa como sendo de um rendimento de milionário, pois, se considera que o Twitter não permite liberdade de expressão, então terá de adquirir as outras grandes redes sociais (com excepção do Telegram) e quase todas as televisões e jornais do mundo.

Neste momento, a liberdade de expressão já é um mito, que apenas os “eleitos” dos governos mundiais têm direito a ter ou alguns (poucos) oligarcas como Elen Musk.

Hoje em dia é proibido ter pensamento crítico, dizer algo que não seja o que a comunicação social ou o governo permitem é imediatamente censurado ou preso, como o Julian Assange, o último grande jornalista digno desse nome.

Sem nos apercebermos, estamos a deixar de ser humanos ou, pelo menos, a deixar de ter aquilo que nos distingue dos outros animais, a nossa racionalidade.

Hoje em dia ensina-se nas escolas coisas que são contra o que a ciência defende; permite-se que políticos corruptos e sem qualquer capacidade sejam eleitos; que se condene agentes da autoridade por atingirem um menor que não sabiam que estava dentro do carro que eles perseguiam e que o pai e tio tinham levado para cometer crimes; tentam acabar com o conceito de família; apoiamos mais os refugiados do que os cidadãos nacionais; pagamos 2 euros pelos combustíveis e nem uma palavra de contestação; isto, entre muitas outras coisas, mas se a equipa de futebol que apoiamos perde, só nesse momento é que cai o “Carmo e a Trindade”.

Na verdade, vivemos numa gaiola dourada, ao ponto de estarmos dependentes da bondade de um oligarca, como o Elen Musk, para podermos almejar ter liberdade de expressão.

Ou será que o Elen Musk, em vez de ser o novo herói da democracia, é um homem do sistema globalista e isto é mais uma forma de nos fazerem pensar que ainda há esperança em voltarmos a ser humanos?


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