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E se os bombeiros pararem?

As notícias não são animadoras e dão que pensar, os Bombeiros Voluntários de Portugal estão a chegar ao fim da <<linha>> e culpam o Governo do PS pela falta de apoios para as corporações de bombeiros espalhadas pelo território nacional. Um dirigente de uma associação do distrito de Setúbal explicou ao Diário do Distrito que “os bombeiros voluntários estão na rutura, o que ainda salva a sua operacionalidade é a boa vontade dos dirigentes que estão à frente das direções das associações humanitárias de bombeiros”, para o dirigente que não quis ser identificado por medo de represálias, o culpa têm um só nome, António Costa e Mário Centeno, pois são eles que mandam neste país e são eles que entregam os apoios aos bombeiros.

Esta semana o país acordou com a notícia de que os bombeiros de Cuba fecharam as instalações por falta de efetivos, colocando em causa o socorro no período noturno e fins de semana. Na página de facebook o comandante daquela corporação, José Galinha, avisava que a corporação “não dispõe de recursos para responder a solicitações que lhe sejam endereçadas”, justificando que tal se deve “ao abandono a que os órgão dirigentes deixaram a associação, a situação agudizou-se e atingiu uma dimensão insustentável”, justificou no comunicado que deixou.

As corporações de bombeiros estão a passar por uma fase complicada, a falta de meios, as contas a aumentarem, havendo corporações que pagam cerca e 30 mil euros mensais de ordenados a salariados, a manutenção das viaturas e o parque automóvel velho, está a colocar em causa o socorro às populações. Mas garantem que o socorro será feito até conseguirem, quando a situação se agravar poderá haver no país mais quarteis fechados como o de Cuba.

Segundo uma fonte próxima do Ministério da Administração Interna, os bombeiros que saem em socorro de outros distritos, como o caso de Monchique e Pedrogão Grande, cada bombeiro recebe cerca de 2 euros/hora, já a manutenção e gasóleo das viaturas de socorro ficam a cargo das Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários.

O Estado comparticipa mensalmente com cerca de 5 mil euros para as associações, mas o dinheiro não chega para todas as despesas que existem em cada associação. Recentemente o MAI adquiriu viaturas de combate a incêndios para o GIPS da GNR, deixando para trás as corporações de homens e mulheres que estão em alerta 24/24 horas, num parque automóvel localizado no concelho de Palmela estão mais de duas dezenas de viaturas para serem entregues ao Instituto de Conservação da Natureza e Florestas e os bombeiros de Portugal? O que recebem? São questões que ficam para que o Governo possa responder.


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