E se ninguém gostar de mim?
O medo, a baixa autoestima e autoconfiança condicionam a forma como nos relacionamos com os outros e com o mundo.
A necessidade, imensa, de aprovação leva-nos, demasiadas vezes, a comportamentos de submissão e à manutenção de relações tóxicas e abusivas, condicionadas pelo medo do abandono e da solidão.
Se o nosso foco pudesse ser “amar-me mais”, não estaríamos tão dependentes do outro para nos sentirmos felizes e realizados.
Na adolescência, esta necessidade de “ser gostado” e/ou “ser popular” pode conduzir a comportamentos de risco, quer na área da sexualidade, com as redes sociais a assumirem, cada vez mais, um papel de destaque, quer dos consumos de substâncias como o álcool e as drogas, como motores de desinibição e de aceitação pelos pares.
E se ninguém gostar de mim? E se eu nunca namorar?
Estas são questões que os adolescentes colocam com frequência e que revelam os medos, as inseguranças e a baixa autoestima a que me referia no início desta crónica.
Revelam também o foco no outro e não no Eu. Todo o poder reside na forma como nos olham e não no modo como olhamos para nós mesmos.
E se eu não gostar de alguém? E se eu não quiser namorar?
Estas seriam questões que revelam empoderamento! Não quero namorar? Não namoro! Sou livre para escolher!
E escolho, em primeiro lugar, conhecer-me e construir uma boa relação comigo mesma! Repleta de autoestima e de autocuidado!
O outro? O encontro com o Outro virá depois!
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