Covid-19

Diretor da AstraZeneca diz que a vacina precisa de estudo adicional para validar eficácia

Pascal Soriot, diretor executivo da farmacêutica britânica AstraZeneca, avança que são necessários mais estudos à vacina contra a covid-19 produzida no seu laboratório para avaliar a eficácia imunizante contra o coronavírus, o que pode atrasar a aprovação europeia.

“Agora que chegámos ao que parece ser uma maior eficácia, temos que validar isso, precisamos de um estudo adicional”, informou Soriot em declarações à agência Bloomberg.

Os ensaios clínicos do laboratório britânico e da Universidade de Oxford no Brasil e Reino Unido concluíram que a vacina tem uma taxa de eficácia de 70% com análise de dois grupos. Contudo, um dado positivo, mostra que um grupo menor a quem foi administrada meia dose e um mês depois uma dose completa, a eficácia subiu para 90%.

“Ao dar uma primeira dose menor, estamos a preparar o sistema imunológico de um modo diferente, estamos a prepará-lo melhor para responder”, explica Andrew Pollard, cientista da Universidade de Oxford.

Entretanto, os cientistas reconheceram que a menor quantidade administrada inicialmente ao primeiro grupo partiu de um erro na dose administrada, que os investigadores decidiram aproveitar posteriormente. Concluiu-se depois que, além de ser muito menor do que o segundo grupo, esse primeiro grupo tinha um limite máximo de idade de 55 anos.

Vale relembrar que duas vacinas em da Pfizer e Moderna revelaram eficácia superior a 90% em ensaios clínicos.


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