Distrito de Lisboa

Dezenas de assessores da Câmara Municipal ganham mais do que Carlos Moedas

Há dezenas de assessores na Câmara Municipal de Lisboa cujos recibos de vencimento revelam um salário mensal superior ao do presidente Carlos Moedas, segundo revela a revista Sábado na edição desta quinta-feira. Contas feitas, Moedas só ganha mais na prática por causa dos 1.225 euros mensais de despesas de representação e dos subsídios de férias e de Natal.

Analisando os dados a que a Sábado teve acesso, uma assessora do edil custa mais à autarquia do que o próprio presidente, ou seja, enquanto Moedas aufere um salário de 4.035 euros ilíquidos, Inês Catarino, gestora de redes sociais da empresa Blat – que já tinha participado em campanhas sociais-democratas -, custa à autarquia 4.615 euros mensais.

Ainda segundo a publicação, este é o peso financeiro representado também, por exemplo, por André Carrilho, Carlos Castro e Pedro C. Santos – três dos assessores do vereador socialista João Paulo Saraiva -, e ainda por Rita Apolónia, assessora da vereadora independente Joana Almeida, e por José Romano, assessor da presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Rosário Farmhouse – que nem sequer recebe salário, mas sim senhas de presença.

Lisboa é a única autarquia do país em que dezenas de assessores têm contratos que saem mais caros do que os próprios presidentes.


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