Sines

Desmantelamento da central termoeléctrica em Sines vai levar cinco anos

Numa reunião com a Fiequimetal, a administração da EDP informou que o desmantelamento da central termoeléctrica de Sines deverá ser feito num prazo de cinco anos.

Na reunião a Fiequimetal questionou a administração da EDP sobre a venda de activos no Douro, sobre a recente comunicação do encerramento da central de Sines já em Janeiro de 2021 e sobre o impacto da suspensão dos presidentes dos CA da EDP e da EDP Renováveis e da passagem da EDP à condição de arguida, no processo judicial sobre as rendas dos CMEC.

Quanto ao encerramento da central de Sines, a administração afirmou que o descomissionamento era inevitável devido à redução do peso desta central na rede nacional e ao aumento dos preços do carvão e do CO2. O desmantelamento da central deverá ser feito num prazo de cinco anos, pelo que uma parte dos trabalhadores continuará a ser necessária.

A Federação indica ainda que estará em preparação uma série de medidas para minorar os prejuízos para aqueles e os trabalhadores dos prestadores de serviços foram contabilizados para ser incluídos nessas medidas.

A administração adiantou que tais medidas podem passar por pré-reformas, para quem tiver condições para isso, e requalificação profissional, para os restantes, por forma a poderem integrar os futuros projectos nessa área, possivelmente para o desenvolvimento do projecto que a EDP integra na cadeia do hidrogénio.

Segundo a administração, a situação no Douro deverá ser negociada com os trabalhadores e sobre os casos de justiça que estão em curso, a Fiequimetal reafirmou que vai esperar calmamente que as instituições funcionem, defendendo que seja deixado à Justiça aquilo que é da competência desta.

Na reunião foi ainda garantido que, da parte da Fiequimetal e dos seus sindicatos, a administração pode esperar uma posição firme e decidida na defesa dos interesses e direitos dos trabalhadores em toda e qualquer situação que se venha a colocar.


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