(Des) Ilusão

Porque nos (des)iludimos tantas vezes? Com o Eu e o com o Outro, numa busca, por vezes, incessante de perfeição e do sonho.
Porque sofremos tantos desapontamentos?
A magia e a ilusão parecem fazer parte do colorido das relações interpessoais, das mais às menos íntimas.
No fundo, todos teremos um ideal de colega, de amigo e de companheiro. E tentamos procurar e confirmar esse ideal nas pessoas que nos rodeiam.
Parece óbvio, para todos, que a perfeição é uma ilusão e que a idealização difere consoante as necessidades e fantasias de cada um.
Também parece claro que, após uma fase inicial no desenvolvimento de uma relação, em que tendencialmente revelamos o melhor de nós, a passagem do tempo, traz o nosso “lado lunar” como tão bem cantou Rui Veloso.
E será então, neste confronto, entre o idealizado e o real, que se consolidam as relações para a vida, da amizade ao amor romântico e que ficarão pelo caminho aquelas que se revelam mais frágeis e com maior desfasamento entre o real e o fantasiado.
As (des)ilusões ajudam a construir resiliência e amor próprio e são essenciais na construção da identidade no período da adolescência, por isso não tente proteger os seus filhos das mesmas. Seja porto seguro, mas deixe-os cair, se isso significar crescimento saudável.
As ilusões são também necessárias na construção do sonho, bem acordado. São essenciais na paixão! Permita-se vivê-las, mas não seja refém das mesmas! E tenha a capacidade de acordar, sempre que as suas ilusões o afastam da sua verdade e do seu amor próprio!
Ouça a sua intuição! Esta é fundamental para a ajudar a reconhecer as (des)ilusões!
Boas escolhas! Com amor próprio e saúde mental por dentro!
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