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Deputados Municipais lembraram a luta que se deve ter contra todas as formas de violência

A Assembleia Municipal de Sesimbra começou mais uma sessão recordando a figura do professor Adriano Moreira, importante figura nas áreas do ensino e da política que partiu aos 100 anos. O voto de pesar, apresentado pela deputada do CHEGA, foi aprovado. Após o habitual minuto de silêncio, também se falou sobre a importância das forças de segurança. «As forças de segurança são um dos garantes da democracia», afirmou o deputado Carlos Filipe Oliveira, do PSD. O deputado defendeu que são os responsáveis políticos que devem assumir responsabilidades para dar as respostas pedidas aos problemas que os munícipes apresentam.

O conteúdo deste louvor às forças de segurança, especialmente as palavras usadas, levantaram celeuma entre as duas deputadas do CHEGA, Sílvia Montanha e Madalena Serra. «Não é benéfico condicionar a palavra a ninguém. Desta forma também se defende a democracia», lembrou Vítor Antunes, da CDU. O 25 de novembro e a importância que teve para a solidificação da democracia em Portugal (que se aproxima dos seus 50 anos).

A organizadora destas comemorações em Sesimbra será a antiga professora e presidente da assembleia municipal, Odete Graça. «O papel da assembleia municipal é estabelecer pontes», considerou João Narciso, o novo presidente deste órgão autárquico. O documento, aprovado pela bancada comunista e que se refere a violência contra as mulheres, foi aprovado com 19 votos a favor. O deputado Rui João Rodrigues propôs, inclusive, uma assembleia municipal sobre a temática generalizada da violência. A presidente da Junta de Freguesia de Santiago, Laura Correia, lembrou os vários problemas que o setor de pesca está a afetar. A EU pretende encerar 15 zonas de pesca profunda, o que vai afetar largamente a frota sesimbrense que se dedica a pesca do peixe-espada preto.

Sobre as pessoas com deficiência, foram pedidas mais medidas de apoio não só a nível local, mas também nacional. O distrito de Setúbal é o que maiores carências apresentada na resposta para as deficiências cognitivas. A deficiência é muito mais do que as barreiras arquitetónicas. «Não há resposta fora do contexto escolar para este tipo de crianças», lembrou a vice-presidente Felícia Costa. A autarca reforçou o apoio que o município dá a estas famílias para que estas saibam quais são os seus direitos. A Cercizimbra pretende construir um novo lar na Quinta do Conde. Sobre o trabalho feito pelo município de Sesimbra, a vice-presidente voltou a reforçar que o executivo está a substituir muitas das políticas nacionais (como é o caso da construção do novo centro de saúde de Sesimbra ou as obras na escola Navegador Rodrigues Soromenho), o que dá um rombo nos curtos orçamentos municipais.

Para resolver problemas de habitação pública, prevê-se a aquisição de 303 fogos para o mesmo número de famílias identificadas. Estas casas vão ser divididas entre as três freguesias. Para terminar a ordem de trabalhos, foi aprovada por unanimidade o pagamento de uma taxa municipal de diretos de passagem de 0,25%. A aplicação desta taxa dá um retorno para a autarquia de 31 mil euros.


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