Atualidade

‘Da Páscoa à Ascensão, 40 dias vão’

E bem contados, passam os quarenta dias esta quinta-feira, 26 de Maio, que será então a Quinta-feira de Ascensão, e também o Dia da Espiga.

Considerado no passado como o ‘dia mais santo do ano’, em que não se devia trabalhar, era também conhecido como o ‘dia da hora’, isto porque diziam os populares que ao meio dia tudo parava. «As águas dos ribeiros não correm, o leite não coalha, o pão não leveda e as folhas se cruzam».

E se as famílias tinham o apelo de sair neste dia para o campo, seria ao soar do meio dia que se colhia o ‘ramo da espiga’, bem como as ervas medicinais, que assim redobravam o seu valor como medicamento.

O ramo da Espiga tem de ter os seguintes componentes: Espiga de trigo (fartura de pão); Malmequer (riqueza); Papoila (amor e vida); Oliveira (azeite e paz); Videira (vinho e alegria); e o Alecrim ou Rosmaninho (saúde e força).

Este deve ser guardado atrás da porta de entrada da casa, juntamente com um pão. Em dias de trovoadas queimava-se um pouco da espiga no fogo da lareira para afastar os raios.

Ao fim de um ano, deve então ser queimado e o pão, que não terá ganho bolor ou bicho, comido.

Em Portugal deixou de ser feriado quando este foi ‘atribuído’ ao Dia do Corpo de Deus como celebração religiosa.


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