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Critérios mais exigentes na inspeção automóvel a partir de Novembro

Novos critérios de inspeção automóvel a partir de Novembro

A partir de Novembro, os critérios nas inspeções a automóveis vão ser mais exigentes, e com novos itens a avaliar, informa a Deco.

Estas mudanças são aplicadas devido à transposição da Directiva Europeia 2014/45, que resulta na harmonização, na União Europeia, das inspeções e da forma como o grau de deficiência dos problemas detetados é atribuído.

Uma das principais novidades é a fiscalização do número de quilómetros dos veículos, entre duas inspeções, para detetar manipulações no conta-quilómetros de carros usados para vender.

Outro item a ser avaliado será o controlo das operações de recall (quando as marcas solicitam a recolha de automóveis às oficinas para reparar anomalias), nas situações que envolvem questões de segurança e de proteção do ambiente.

Com a harmonização dos critérios para a classificação das falhas, cria-se uma base para uma maior transparência e igualdade, evitando que certas deficiências encontradas pelos inspetores nos automóveis não sejam depois contabilizadas noutros Centros de Inspeção.

A classificação de uma deficiência como ‘tipo 1’ num centro, por exemplo, deverá sê-lo em todos os outros, e em qualquer um dos 27 países da União Europeia.

Da mesma forma, a descrição e definição das deficiências tem de ser redigida de forma a ser compreendida pelos proprietários dos veículos, através de uma linguagem menos técnica.

Um anexo especial contempla agora os veículos híbridos e elétricos, contabilizados já em mais de 50 mil, em Portugal, e aos quais será verificado o estado de conservação das baterias e do seu compartimento, bem como circuito elétrico de alta tensão.

As alterações no quadro de classificação das deficiências técnicas estipulam também as especificidades dos veículos de transporte coletivo de crianças e de transporte de deficientes com mais de nove lugares (categoria M2 e M3), com particular atenção para a sinalização, estado e utilização correta do dístico, tipo e estado das janelas e das portas e saídas de emergência.

O novo enquadramento da inspeção automóvel introduz ainda mais pontos de verificação de anomalias relacionadas com os sistemas de segurança ativos EBS (Sistema de Travagem Eletrónico) e ESC (Controlo Eletrónico de Estabilidade) e a definição de novos valores máximos de opacidade (método de verificação dos gases de escape dos motores a diesel).

Com a introdução desta medida, aumenta a probabilidade de os veículos nos quais se anulou o filtro de partículas ou a válvula EGR serem detetados na inspeção periódica.


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