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Criminalidade violenta e grave desceu nos distritos Setúbal, Lisboa e Faro

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), referente a 2018, foi ontem aprovado pelo Conselho Superior de Segurança Interna, e deste realçam-se os resultados nacionais, cujos resultados apontam para que a criminalidade violenta e grave diminuiu nos distritos de Setúbal, Lisboa e Faro, e aumentou nos distritos de Leiria, Vila Real e a Região Autónoma dos Açores.

O RASI de 2018, que vai ser entregue na sexta-feira no parlamento, dá conta de uma diminuição de 8,6% da criminalidade violenta e grave no ano passado, em relação a 2017, e de uma descida de 2,6% dos crimes gerais.

Já a violência doméstica contra cônjuge registou uma diminuição de 0,9% (menos 230 casos), com 26.483 casos registados nas forças de segurança em 2018.

Além dos homicídios, no ano passado também aumentaram os crimes de extorsão, de burla informática e nas comunicações e o furto em veículo motorizado.

Durante a conferência de imprensa realizada após a reunião deste organismo, a secretária-geral do Sistema de Segurança Interna, Helena Fazenda, afirmou que ocorreu também um aumento da criminalidade geral nos distritos do Porto, Beja e Leiria «embora em números não muito significativos».

Questionada se o aumento do número de homicídios aconteceu em contexto de violência doméstica, a secretária-geral do Sistema de Segurança Interna afirmou que o aumento se distribuiu por relações «conjugal ou análoga, parental, familiar ou relações de conhecimento».

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmou por sua vez que para esta «significativa diminuição» contribuiu a diminuição dos crimes de incêndio e fogo posto, contrafação e falsificação de moeda e da passagem de moeda falsa, condução de veículo com taxa de álcool superior ao permitido por lei, roubos por esticão e na via pública sem ser por esticão e destacou também as descidas da criminalidade em contexto escolar e grupal, além dos assaltos a caixas de multibanco.

No entanto, o ministro considerou preocupante os 110 homicídios registados em 2018, que aumentaram 34,1% em relação a 2017 (mais 28).

Para Eduardo Cabrita, o RASI de 2018 consolida «a evolução de uma tendência que se verifica de forma estável» desde 2008, quando foi aprovada a atual lei de segurança interna, e que «ao contrário do que sucedeu em anos anterior, este relatório traduz um crescimento dos efetivos dos elementos das forças de segurança».

No ano passado, as forças e serviços de segurança (GNR, PSP, SEF, Polícia Judiciária e Polícia Militar) registaram um aumento geral do seu efetivo de 0,4%, de acordo com o RASI.


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