Covid19 | Portugal com mais 1.182 casos pode estar a entrar na 5.ª vaga
O relatório da DGS de indica que nas últimas 24 horas foram detectados mais 1.182 casos confirmados de covid19, somando um total de 1.099.307 casos desde o início da pandemia.
O número de óbitos nas últimas 24 horas devido ao covid19 foi de mais 8 mortes, elevando assim o número para 18.217 desde o início da pandemia, registadas na região Norte (5), Centro (1) e Algarve (1).
Já em relação às pessoas recuperadas, foram registadas mais 1.283, somando agora 1.047.347
Os casos activos registaram uma descida, agora com um total de 33.743 (-109), e ocorreu uma subida nos contactos em vigilância, agora com um total de 25.264 (+414).
Ocorreu uma ligeira subida no número de pessoas internadas, agora num total de 361 (+1), e uma descida nos internamentos em Unidades de Cuidados Continuados, onde se encontram agora 60 (-2) pessoas.
Portugal pode estar a entrar na 5.ª vaga e casos aumentam nos jovens
Especialistas da Faculdade de Ciências admitem que Portugal pode estar a entrar na 5.ª vaga de covid-19 e defendem o reforço da vacina em grupos etários onde os novos casos têm aumentado, mesmo que tenham baixo risco de doença grave.
Num artigo datado de segunda-feira, divulgado no ‘site’ da Faculdade de Ciências da Universidade Nova, Manuel Carmo Gomes (epidemiologista) e Carlos Antunes (matemático) defendem que, para que o coronavírus não interfira com a normalização da vida dos portugueses, deve combinar-se a manutenção de uma elevada proteção da população com reforços de vacinação em faixas etárias onde têm aumentando mais os novos casos, mesmo que tenham menor risco de doença grave.
Para tal, os especialistas recomendam que sejam, se necessário, administrados reforços vacinais em grupos identificados como tendo maior risco de infeção e de transmissão do vírus, e não apenas aos de maior risco para doença grave.
E estes grupos onde o risco de infeção tem sido mais elevado são as pessoas entre os 18 e os 25 anos, seguidos das crianças com menos de 10 anos e dos jovens adultos entre 25 e 40 anos de idade.
Os casos nestas idades aumentaram com a socialização após 1 de outubro, quando o país entrou na terceira fase do desconfinamento, associado aos 85% de cobertura vacinal alcançada, embora tenham também ocorrido alguns surtos em lares de idosos.
Os especialistas defendem que só a combinação de elevada cobertura vacinal com a manutenção de medidas não farmacológicas, sobretudo o uso de máscaras e o arejamento de espaços fechados, pode retardar significativamente a propagação do covid19.
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