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Covid19: Dois restaurantes encerrados no Carvalhal devido a surto

Dois restaurantes do mesmo proprietário, na freguesia do Carvalhal, Grândola, encerraram no espaço de uma semana

Dois restaurantes do mesmo proprietário, na freguesia do Carvalhal, Grândola, encerraram no espaço de uma semana, devido a um surto de covid-19, que já infetou 18 pessoas, disse esta quarta-feira à agência Lusa o delegado de saúde.

O primeiro estabelecimento, a Ilha do Arroz, foi encerrado no dia 20 deste mês, «quando foi verificada a existência de casos positivos. Depois, surgiu noutro estabelecimento, o Museu do Arroz, com casos positivos, que foi encerrado hoje», referiu Ismael Selemane, delegado de saúde de Grândola.

O surto foi despoletado a partir de um caso positivo, «diagnosticado na última quinta-feira (20 de agosto), entre os funcionários dos estabelecimentos, pertencentes ao mesmo proprietário» referiu o responsável de saúde.

«Temos um total de 18 casos positivos, 12 funcionários no primeiro restaurante, 2 no segundo restaurante e ainda 4 familiares relacionados com este foco, mas ainda não temos todos os resultados”, avançou à Lusa a delegada de saúde de Alcácer do Sal, Tamara Prokopenko.

O primeiro restaurante a ser encerrado tem 20 funcionários e o segundo conta com um total de 15 funcionários.

Um funcionário do primeiro restaurante fechado coabita com outros funcionários do segundo restaurante, «daí descobrimos esta ligação e decidimos testar todos os funcionários do segundo restaurante» referiu a delegada de saúde.

Segundo esta, «estão a ser feitos testes a todos os funcionários e todos os casos positivos, assim como os familiares, e foram colocados em quarentena e em vigilância ativa».

As 18 pessoas infetadas residem no concelho vizinho de Alcácer do Sal, «nas localidades de Possanco, Carrasqueira e Comporta, no concelho de Alcácer do Sal», esclareceu à Lusa o presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Vítor Proença.

«De acordo com a autoridade de saúde, é uma situação preocupante e já alertámos a autoridade policial porque há muito poucos efetivos no posto da GNR da Comporta. As pessoas que estão identificadas e assintomáticas são obrigadas ao confinamento e não podem andar na rua, por isso, compete às autoridades acompanhar o assunto» alertou o edil.

Para Vítor Proença, o surto teve origem «num aumento exponencial de procura que as praias da Comporta, desde Troia até à costa de Santo André [concelho de Santiago do Cacém], têm tido este verão e que teve reflexos nos estabelecimentos, nos restaurantes, na rua e tantas e tantas vezes as pessoas não respeitarem as regras básicas de disciplina».


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