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Covid-19 | Unidade de Saúde do Baixo Alentejo diz que vacinou funcionários com sobras de vacinas

O conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, que está a ser julgado por abuso de poder na vacinação contra a covid-19, negou a acusação de ter dado prioridade aos funcionários em relação aos utentes e disse ter inoculado membros e funcionários com vacinas sobrantes.

“Não houve um doente que deixasse de ser vacinado”, disse esta segunda-feira no Tribunal de Beja Iria Velez, gestora que à data dos factos da acusação era uma das vogais executivas do conselho de administração (CA) da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).

Iria Velez, eleita pelos seis arguidos como porta-voz do CA, argumentou que os administradores seguiram os procedimentos estabelecidos pela tutela quanto à vacinação contra a covid-19, assegurando que o calendário da vacinação era decidido superiormente e “nenhum” dos elementos do CA “foi vacinado à frente de ninguém”.

Na acusação, o Ministério Público (MP) acusa os seis elementos do CA da ULSBA na altura de coautoria material de um crime de abuso de poder por alegadamente, no início de 2021, terem elaborado um mapa que permitiu vacinar vários deles e outros funcionários não pertencentes a grupos prioritários.


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