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Covid-19: Reguengos de Monsaraz regista terceiro dia consecutivo sem vítimas mortais

Trata-se do maior período temporal sem óbitos a registar desde que o surto do lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva (FMIVPS) fez a primeira das suas 16 vítimas mortais já registadas, em 24 de junho.

De acordo com a atualização do boletim epidemiológico divulgada hoje pela Autoridade de Proteção Civil local, há, no entanto, mais um internamento no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), onde se encontram 11 pessoas internadas.

Entre os internamentos no HESE estão 10 utentes do lar da FMIVPS, cinco dos quais em cuidados intensivos, onde se encontra, também, o único caso de infeção comunitária a necessitar de cuidados hospitalares.

Ainda assim, o número de casos ativos de covid-19 em Reguengos de Monsaraz desceu para 129 (eram 130 no sábado), o que se deve a mais um caso curado na comunidade e à passagem do quarto dia sem a deteção de qualquer novo caso de infeção comunitária.

O único caso de infeção detetado na cidade alentejana nos últimos quatro dias foi o de uma funcionária do lar que se encontrava em vigilância ativa na sua residência, desde 22 de junho, depois de realizar quatro testes negativos entre 18 e 28 do mesmo mês, e que acabou por testar positivo ao quinto teste, realizado em 09 de julho.

Assim, entre os casos ainda ativos, há a registar 20 profissionais do lar da FMIVPS (um óbito e cinco curados), 66 utentes da instituição (14 óbitos) e 43 pessoas da comunidade (um óbito, 12 curados).

Os números refletem um universo de cerca de 2.050 testes com resultados conhecidos até ao final do dia de sábado.

Para hoje e segunda-feira está prevista a realização de cerca de 30 testes na Área Dedicada Covid-19 de Reguengos de Monsaraz, que continua em atividade no Pavilhão Polidesportivo da Escola António Gião (Escola Amarela), com testes e testes de cura na comunidade, de acordo com as decisões da Autoridade de Saúde Pública.

O surto, de acordo com a Autoridade de Saúde Púbica, encontra-se “em resolução” desde que não existam novas cadeias de contágio desconhecidas, mas só será considerado extinto ao fim de 28 dias sem novos casos positivos relacionados com as cadeias ativas.

Com a situação no lar, o concelho de Reguengos de Monsaraz regista o maior surto no Alentejo da doença provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.

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