Covid-19 aumenta despesas da Segurança Social e Saúde em três mil milhões de euros
A pandemia covid-19 teve dois impactos nas contas da Segurança Social, se, por um lado, cortou as contribuições, por outro, aumentou a despesa prevista para 2020 em quase 2,6 mil milhões de euros face ao orçamento inicial.
O relatório do Orçamento Suplementar apresentado, ontem, na Assembleia da República, prevê que a despesa da Saúde suba em 504,4 milhões de euros face ao delineado pelo Governo.
Assim, a crise sanitária teve três efeitos diretos nos cofres da Segurança Social, nomeadamente, baixou as contribuições, aumentou as prestações de desemprego e reservou do orçamento quase 2.000 milhões de euros para responder às medidas temporárias, como por exemplo, o lay-off simplificado e o apoio aos trabalhadores independentes.
O relatório do Orçamento Suplementar indica ainda que “o ajustamento ao orçamento da Segurança Social decorre dos efeitos da pandemia Covid-19 na economia e das medidas de mitigação e relançamento adotadas, antecipando-se um acréscimo de despesa de 8,9% (mais 2.572,7 milhões de euros) face ao orçamento inicial“.
Os números da Segurança Social são expressivos, face a 2019 a despesa aumentou 17,5%, mais 4.662,8 milhões de euros. O valor deve-se a um aumento de 5,4% das pensões a partir de maio, reforço da ação social de apoio à estabilização da economia em 12,9% e mais 1.943,8 milhões de euros para mitigar o efeito da pandemia na economia social.
Na saúde, a despesa prevista subiu 4,5%, mais 504,4 milhões de euros , totalizando 11.730,6 milhões de euros. A subida face a 2019 é de 8,1%, cerca de 883,4 milhões de euros.
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