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Corredor humanitário de Mariupol para a Rússia está minado

O corredor humanitário para a saída dos civis da cidade de Mariupol, na Ucrânia, está minado, alertou Dominik Stillhart, director de operações da International Committee da Cruz Vermelha, em declarações à BBC Radio 4 Today, numa entrevista sobre os problema dos denominados «corredores humanitários».

O responsável da Cruz Vermelha explicou que a entidade esteve durante dias em conversações com ambas as partes, mas o resultado foi a concordância em alguns aspectos de princípios, que «foram imediatamente violados, porque as estradas não foram claramente definidas, nem quem as podiam atravessar».

Dominik Stillhart exemplificou explicando que «elementos da Cruz Vermelha que no domingo tentaram sair de Mariupol numa das estradas aprovadas, aperceberam-se de que estas estavam minadas».

Os elementos da Cruz Vermelha descobriram também que estes corredores humanitários abertos pelos militares russos, permitem apenas a entrada de pessoas na Rússia ou na Bielorússia.

Um porta-voz de Volodymyr Zelensky classificou esta situação como «imoral», e o ministro britânico James Cleverly apelidou-a de «algo cínico ao infinito».

O presidente francês Emmanuel Macron também reagiu dizendo que não queria corredores para a Rússia, informou o canal francês BFMTV.


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