(Com) Consentimento
A minha visita à exposição Amor Veneris, Viagem ao Prazer Sexual Feminino, no Musex, Museu Pedagógico do Sexo, inspira a crónica desta semana, sobre a temática do consentimento da mulher para a relação sexual.
Na minha prática clínica como psicoterapeuta e especialista em sexologia, recebo, demasiadas vezes, mulheres que vivem uma sexualidade pobre, reprimida e desrespeitada. Mulheres que, demasiadas vezes, não dão o seu consentimento explícito e livre para o ato sexual.
Verifico que existirá então, um enorme equívoco sobre o que representa um verdadeiro consentimento! Se uma mulher está a dormir e é acariciada pelo companheiro, não deu o seu consentimento! Esta é uma situação que, infelizmente, é relatada de forma recorrente!
O verdadeiro consentimento implica total consciência do que se irá passar e total concordância com todas as práticas envolvidas.
Partilho, as premissas, retiradas do “Manifesto com Consentimento” Do Musex, sobre Consentimento:
– É dado de forma livre, sem coação nem intimidação;
– É dado no presente;
– Pode ser parado a qualquer momento;
– É totalmente informado;
– É entusiástico;
– É específico para cada ato;
– É sóbrio.
Qualquer ato sexual ou toque sexualizado, sem verdadeiro consentimento constitui um ato de violência, que deve ser denunciado e condenado.
A Mulher tem direito ao prazer e a uma sexualidade livre e plena, com consentimento!
Não é sempre Não!!
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