Atualidade

Comunidade afegã em Portugal pede pena máxima para atacante do centro ismaelita de Lisboa

A Associação da Comunidade de Afegãos em Portugal diz-se “profundamente chocada” com o ataque desta esta terça-feira no Centro Ismaelita em Lisboa, que provocou a morte a duas mulheres e ferimentos a uma outra, e pede que o autor do ataque seja condenado a pena máxima.

Em comunicado, a comunidade afegã lamenta e condena o ataque. “Aproveitamos a oportunidade para solicitar ao sistema do Governo português que considere a pena máxima para o agressor com base nas leis e nos regulamentos judiciais do país”.

A comunidade diz ter “confiança no sistema judicial português” e pede que o caso seja investigado “ao pormenor” e que os resultados sejam “partilhados com o público”. “Em circunstância alguma tais actos violentos e criminosos seriam aceitáveis pela comunidade afegã em Portugal e pela sociedade pacífica de Portugal”.

“Acreditamos firmemente numa comunidade forte e pacífica onde todos possam viver em paz e harmonia, independentemente da sua raça, cor, etnia e ou diferenças linguísticas”.

O ataque de ontem foi perpetrado por um refugiado afegão, Abdul Bashir, de 27 anos de idade, que estava em Portugal há cerca de um ano com os três filhos menores, de 9, 7 e 4 anos.

Segundo o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, “tratava-se de um cidadão beneficiário do estatuto de protecção internacional”, levando uma vida “bastante tranquila”.


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