Cidade chinesa oferece 1.300 euros a quem testar positivo

Os residentes da cidade chinesa de Harbin que fizerem um teste de ácido nucléico para o coronavírus e acusarem positivo, vão receber uma recompensa equivalente a 1.386 euros.

Esta decisão parte das autoridades locais, e visa “bloquear os canais de transmissão do vírus”, ao estimular a população a fazer o teste.

A medida tem gerado alguma controvérsia, mas as redes sociais do país estão rubro, com mais de 100 milhões de leituras na Weibo, aplicação semelhante ao Twitter.

Os comentários têm sido os mais diversos, e nas páginas locais pode mesmo ler-se: “Qual é o problema? Os cidadãos são incentivados a fazer o teste e a disseminação do vírus pode ser assim interrompida se o resultado for positivo”. Por outro lado, há opiniões como: “fazer o teste é da responsabilidade de todos, por que deveriam de ser recompensados”.

As autoridades de saúde têm vindo a alertar a população para que “evite viagens”, e ordenaram o encerramento temporário de estabelecimentos com grande afluência de público, como balneários, discotecas, teatros ou cinemas.

As farmácias vão ser proibidas de vender remédios para a tosse ou gripe, bem como antibióticos, e se o comprador apresentar “sintomas como febre ou tosse, o estabelecimento deve informar as autoridades, caso não queira enfrentar possíveis responsabilidades legais pela disseminação do vírus.

Recorde-se que a China mantém uma política de tolerância zero contra o vírus. As autoridades locais controlam e restringem a movimentação de pessoas, e organizam constantemente testes em massa sempre que um caso é detetado.

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