Cidadãos reúnem-se em Movimento apartidário pelo Montijo
A Associação/Movimento ‘Montijo Primeiro’ apresentou-se na tarde desta segunda-feira aos jornalistas e alguns munícipes que quiseram conhecer o projecto, exposto por Alcídio Torres, Sofia Fernandes e João Bastos.
“Os nossos objectivos são pensar o Montijo com os montijenses, os que cá moram ou trabalham, aceitando e escutando as suas ideias para os problemas que o concelho apresenta”, explicou Alcídio Torres.
“Queremos pensar nas próximas gerações e não nas próximas eleições. Não iremos criticar nenhum partido ou pessoas, porque disso estão os cidadãos fartos, apenas queremos apresentar soluções para problemas concretos, após reunir e ouvir a população, sobretudo os novos residentes, que raramente são ouvidos. Caberá depois ao poder político aceitar essas propostas, e mudar alguma coisa; ou não aceitar e não mudar nada.”
Sofia Fernandes explicou que “o movimento está registado como Associação de direito privado sem fins lucrativos, com a escritura feita em Dezembro de 2018, já tem os estatutos aprovados e já conta com órgãos sociais eleitos”.
Assumindo-se como um movimento apartidário, Alcídio Torres garantiu que “não estamos a pensar em concorrer às eleições autárquicas no imediato, até porque isso implica meios que, sem o apoio de um partido político, se tornam quase impossíveis a um grupo de cidadãos.
Neste momento, estamos a colocar caboucos para o que pretendemos venha a ser um edifício forte. No entanto, se daqui a dois anos considerarmos que faz sentido essa candidatura, avançaremos para tal, até porque neste momento em Portugal os Movimentos Independentes de Cidadãos são a quarta força eleita em autarquias, e nesse sentido, também os partidos políticos vão ter de se modernizar.”
Os pontos fulcrais deste movimento de cidadãos passam por «contribuir pela positiva com ideias e posições, o combate à corrupção, identificação de um conjunto de problemas na cidade e no concelho, e na procura de soluções para estes e trabalhar na educação para a cidadania.»
“Não estamos hoje a apresentar soluções, porque queremos ouvir primeiro as pessoas, quer expondo os problemas, quer dando as soluções que achem ser as melhores, porque esse é o ponto fulcral deste movimento: ouvir as pessoas”, referiu também Alcídio Torres.
No entanto, não deixam de apresentar alguns pontos que consideram ser essenciais para “o desenvolvimento do concelho, e que passam por «melhoria da limpeza urbana; mais arborização; maior atenção ao mobiliário urbano; incremento da inovação tecnológica e do emprego; requalificação da rede viária primária; um espaço municipal único e a aposta na modernização autárquica; transportes mais ecológicos e aposta na redução do desperdício alimentar.”
À pergunta do Diário do Distrito sobre o tema da abstenção, em destaque no manifesto que foi distribuído aos presentes, Alcídio Torres frisou que “é algo que temos de constatar, porque as pessoas não participam nos actos eleitorais por várias razões, sobretudo porque são apenas chamados de quatro em quatro anos para decidirem sobre algo, e depois não são vistos nem achados em todo o restante processo de criação e avaliação das decisões políticos, já para não falar em todas as promessas que não são cumpridas.”
A recolha dos testemunhos será realizada “em debates e palestras que vamos começar a realizar pelo concelho, além de uma conferência onde iremos apresentar publicamente o movimento”, explicou Alcídio Torres.
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