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CDS-PP Almada teme problemas com implementação da Carris Metropolitana no concelho

A 1 de Julho a nova Carris Metropolitana vai iniciar a circulação no concelho de Almada, e o CDS-PP veio demonstrar a sua preocupação «considerando que há demasiadas falhas noutros concelhos que já terão iniciado o projecto do novo transporte rodoviário da AML».

Em nota de imprensa, o CDS-PP Almada frisa os «graves problemas no seu arranque em vários concelhos do distrito» e relembra que «há muito que vem alertando para essa preocupação que pode suceder também em Almada».

Os eleitos centristas em Almada temem «a possibilidade dos mesmo problemas ocorrerem no concelho de Almada a partir do dia 1 de Julho, considerando que no seu entendimento, os TST – Transportes Sul do Tejo (agora denominada Alsa depois de vendido a um novo grupo), concessionário que ganhou o concurso para a prestação do serviço rodoviário no concelho de Almada, não responde às várias tentativas de reunião que os autarcas têm feito para que todo o processo possa ser elaborado com a participação e a colaboração de todos no sentido de se criarem as melhores soluções e respostas aos cidadãos que usam o transporte rodoviário diariamente».

Para o deputado municipal do CDS-Partido Popular António Pedro Maco, «os TST, agora Alsa, estão a agir de forma inusitada perante o poder local legítimo representante dos almadenses que usam os autocarros no seu dia-a-dia, podendo-se perder a oportunidade de se resolver e ajustar problemas que não sirvam às populações».

Quem também não responde às solicitações dos autarcas é o regulador para o sector, AMT – Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, que não responde apesar dos vários pedidos de reunião «para discutir o projecto da Carris Metropolitana em Almada, e tomar-se conhecimento das responsabilidades e das competências que a AMT terá perante este novo projecto nomeadamente o estrito cumprimento do caderno de encargo e das obrigações que o operador e a Carris Metropolitana terão perante aqueles que servem».

António Pedro Maco antecipa uma situação de «tragédia para quem tiver de utilizar o transporte público rodoviário no concelho de Almada, pois descartará responsabilidades em caso de incumprimentos».

Outros problemas que o CDS-PP Almada refere na nota de imprensa são «a falta de conhecimento dos trajectos por parte dos motoristas, rotas alteradas, falta de informação aos passageiros, supressão de autocarros, insuficiência de autocarros, enormes filas de espera, falta de motoristas, quiosque de venda de passes encerrados, um conjunto de problemas que têm causado perturbações consideráveis no arranque do serviço Carris Metropolitana da AML em vários concelhos do distrito de Setúbal».

Relembra ainda que «já há muita contestação aos novos horários em determinadas freguesias de Almada» e garante que continuará «a acompanhar a implementação da Carris Metropolitana em Almada exigindo respostas atempadas por parte dos responsáveis que tutelam o projecto, onde a Câmara Municipal terá também uma palavra a dizer».


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