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CDS-PP Almada repudia despacho que adia cirurgias em vários hospitais

Em nota enviada às redações, o CDS-PP Almada afirma repudiar «veemente a posição da Ministra da Saúde, e entende que não tem mais condições para se manter à frente do cargo».

Em causa está o adiamento, por despacho do ministério da Saúde, das cirurgias consideradas prioritárias, que «é para a concelhia de Almada a gota de água» e consideram que «a ministra e o Governo falharam».

Segundo os centristas de Almada «esta posição da Ministra está a colocar em causa milhares de utentes com cirurgias relacionadas com patologias por exemplo do foro oncológico, e que devem ter uma intervenção o mais rápido possível.

Para o CDS-Partido Popular Almada é bem o espelho do redondo falhanço da política de saúde do Governo de António Costa, que não preparou adequadamente os serviços de saúde para as mais que certas segundas e terceiras vagas esperadas de covid, mantendo ainda a sua teimosia ideológica relativamente à criação de um plano abrangente e estruturado com todos os sectores da saúde incluindo para além do público, o sector social e privado.»

A preocupação do CDS-PP Almada coloca-se no facto de esta decisão ir «colocar em causa também o tratamento de um largo número de almadenses utentes do Hospital Garcia de Orta, muitos deles esperando há vastos meses por consultas e cirurgias, tornando este cenário inadmissível».

O CDS-PP Almada afirma que «a ministra da Saúde há muito que demonstrou não ter a competência e a capacidade exigida para estar e manter-se à frente do ministério, tal como a Directora-geral de Saúde, Graça Freitas que também há muito deixou de ter condições» acusando ainda o Governo de «se limitar a gerir popularidades ao sabor das sondagens, conjuntamente com a cegueira e o tacticismo político-partidário para se manter em funções, tudo isto com os impactos negativos que irão custar ao país nos próximos meses e nos próximos anos, numa atitude verdadeiramente lamentável e irresponsável».

No entender da concelhia de Almada o despacho deve ser imediatamente revogado, devendo o Governo pensar de uma vez por todas, investir mais e a sério na Saúde dos portugueses e criar um verdadeiro plano global de intervenção no sector.

«Pessoas a morrer às portas dos hospitais dentro de ambulâncias, pacientes amontoados nos corredores dos hospitais, chamadas que não são atendidas nos centros de saúde locais ficando consultas por marcar e agendar, testes serológicos que estão por fazer, a vacina da gripe que não chegou a todos os que deviam mesmo depois do Director Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Luís Pisco, ter afirmado o contrário perante os deputados municipais de Almada, são algumas das situações dramáticas que se vive no momento no sector da saúde que começam a ser demasiadas e que irão pagar-se bem caras quer no presente quer num futuro muito próximo.»


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