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Caso de Palmela leva presidente do CDS a acusar Cabrita de não ter mão na segurança do País

Francisco dos Santos acusa o ministro da Administração Interna de ter "fracassado" em termos de segurança. O presidente do CDS-PP condenou os atos que quase atingiram a candidata do seu partido à Junta de Freguesia de Palmela.

Linda Oliveira, candidata da coligação CDS e MPT à Junta de Freguesia de Palmela, não ganhou para o susto a noite passada, quando a candidata e o marido estava a preparar-se para instalar propaganda política junto ao entroncamento que dá acesso à estrada do Lau, quando e segundo comunicado enviado às redações, foram alvo de dois disparos provenientes de uma moto que transportava dois indivíduos de preto e com as luzes apagadas.

Em declarações aos jornais, Linda Oliveira refere ainda que o veículo transitava sem chapa de matricula, já uma segunda testemunha no local afirma que o veículo seguia em direção à Volta da Pedra e que mais acima deu uma volta para trás em sua direção, e foi nessa altura que realizaram os dois disparos. A candidata referiu ainda que esses disparos foram realizados de caçadeira, devido ao cartucho que foi deixado cair e já vazio.

Depois desses disparos, os indivíduos ainda dispararam contra uma moradia perto e já na estrada de direção ao Lau. Segundo a TVI, fonte da GNR já adiantou que os primeiros indícios recolhidos no local, apontam para que não exista qualquer relação entre a candidatura, tratando-se de um crime rural, já que os segundos disparos foram em direção à vivenda que ali se situa perto.

A informação prestada por fonte da GNR confirma que houve quatro disparos mas contradiz a versão apresentada por Linda Oliveira. O Diário do Distrito solicitou mais esclarecimentos à GNR que ainda não prestou qualquer informação. Segundo a SIC, o caso foi entregue à Polícia Judiciária de Setúbal que esteve no local para recolher provas.

Francisco dos Santos, presidente do CDS adiantou mesmo sem saber os pormenores dos factos o que se passou a noite passada em Palmela é o reflexo do “fracasso” do ministro da Administração Interna em questões de segurança do País. O presidente dos centristas repudiou também o ato e afirmou ser “um atentado à democracia”, sendo levado a cabo por forças extremistas e que merecem o profundo repúdio e censura de todos os partidos democráticos.


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