O Tribunal de Instrução Criminal do Barreiro decidiu hoje que Diana Fialho e Iuri Mata irão ser presentes a julgamento, depois de confessarem o assassinato da mãe adotiva da arguida, Amélia Fialho, no Montijo, em Setembro de 2018.
Os dois arguidos estavam a tentar evitar o julgamento, alegando que ainda não há relatório de autópsia, embora tenham passado sete meses sobre o crime e por isso requereram a abertura de instrução, fase facultativa em que um juiz de instrução criminal decide se o processo segue e em que moldes para julgamento.
Na leitura da decisão instrutória, o juiz Carlos Delca (que também está com o processo do ataque à Academia do Sporting), considerou que as provas são «contundentes» e que a falta do relatório de autopsia não invalida o julgamento, mantendo também a prisão preventiva para ambos.
Os dois arriscam uma pena até 25 anos de cadeia pela acusação de homicídio e profanação de cadáver, sendo que o julgamento pode vir a ter lugar após as férias judiciais, a partir de Setembro.
Os arguidos, em prisão preventiva desde 7 de Setembro do ano passado, estão acusados dos crimes de homicídio qualificado e de profanação de cadáver e segundo a acusação do Ministério Público (MP), os arguidos “gizaram um plano” que consistia em matar Amélia Fialho, mãe da arguida, pois a relação entre ambas “era marcada por discussões e desacatos constantes, por causa da relação amorosa entre os arguidos”.
A vítima, de 59 anos e professora de Físico-Química na Escola Secundária Jorge Peixinho, no Montijo, foi encontrada morta a 5 de Setembro de 2018, em Pegões, no concelho do Montijo, distrito de Setúbal.
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