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Carlos Sousa apresenta candidatura independente nas autárquicas em Palmela

Carlos Sousa tem no currículo mais de duas décadas dedicadas ao poder local, a destacar os cargos de vereador em Almada (1989-1985) e em Palmela (1990-1993), bem como enquanto presidente da Câmara de Palmela (1994-2001) e de Setúbal (2001-2006).

O agora candidato pelo movimento independente “Cidadãos pelo Concelho de Palmela” abandonou a política quando entrou em rota de colisão com o PCP, do qual acabou mesmo por se desvincular em 2008.

A candidatura enquanto independente é, segundo Carlos Sousa, uma “aventura de ir contra o sistema” e muito embora considere que “os partidos são fundamentais num sistema democrático”, defende que “a nível local há lugar para movimentos independentes que não se revêem no poder partidário”, completou no seu discurso de apresentação de candidatura.

A candidatura como independente à presidência da Câmara Municipal de Palmela, nas eleições autárquicas de 2021, teve como palco escolhido o Cine Teatro São João, que encheu, ontem, numa cerimónia com mais de 150 pessoas para apoiar o antigo presidente da autarquia.

“Foi a perceção que me transmitiram de que o concelho estava a seguir um mau caminho e sem visão estratégica, que nos levou a tomar a decisão [de apresentar uma candidatura às próximas eleições autárquicas em Palmela]”, admitiu o cabeça-de-lista do movimento independente “Cidadãos pelo Concelho de Palmela” como motivo para a candidatura.

Carlos Sousa apresentou-se no primeiro ato público da candidatura como a “alternativa credível com provas dadas” e pede “a quem se absteve, aos 56,5%, que se abstiveram nas eleições autárquicas , em 2017” que votem, pois “Palmela precisa de quem a ame.”

Os valores desta candidatura são os do trabalho, transparência, ética e bom senso na governação, numa lista de cidadãos, onde Carlos Sousa se apresenta como “o único que tem experiência política”, para dar resposta aos cidadãos, uma vez que ““só assim conseguimos sentir na pele os problemas reais”, como reforçou Ana Sofia Calisto, responsável pela Assembleia Municipal.

Apesar de considerar que o “concelho segue um mau caminho” por “falta de gestão estratégica”, Carlos Sousa não fez críticas ao atual executivo, mas sim propostas que denotam a necessidade de uma aposta no desenvolvimento económico e sustentável do concelho de Palmela, em estreita parceria com Setúbal e a Área Metropolitana de Lisboa.

Assim, Carlos de Sousa, admite que vai “ficar com o pelouro do urbanismo” “para atrair atividade económica e a fixação de empresas”, uma vez que acredita que a demora dos pareceres do pelouro que considera fundamental, o do Desenvolvimento Urbanístico, estão a afastar o setor empresarial da zona.

As críticas ao atual executivo, liderado pelo presidente da Câmara de Palmela, Álvaro Amaro, da CDU, fizeram-se sentir algumas vezes, nomeadamente a ausência de uma visão estratégica para o desenvolvimento do concelho e a perda de técnicos para outros municípios.

O “movimento de cidadãos preocupado com o concelho de Palmela” e “pelas pessoas e pelas suas necessidades”, como adianta Tiago Falcato, terá especial preocupação pelo ambiente e as alterações climáticas, a par de um maior envolvimento na gestão autárquica com a comunidade envolvente e junto dos jovens, uma vez que fazem “pensar fora da caixa”, completa Carlos Sousa.


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