
O Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA), divulgou hoje em um comunicado a volta da caravela-portuguesa à costa nos Açores e Portugal continental, informando ainda o que fazer caso os cidadãos avistem esta espécie de animal de água salgada.
Na mesma nota, o instituto começa por informar que “o número de avistamentos de caravela-portuguesa comunicados ao GelAvista tem vindo a aumentar nos últimos dias nos Açores”, já no continente “verificam ocorrências desde a Póvoa do Varzim à Costa da Caparica. Foram registadas observações de mais de mil organismos no referido arquipélago e mais de uma centena na área de Peniche”.
Relativamente ao que fazer caso detete uma caravela-portuguesa, o IPMA informa
“Não lhe toque e informe as pessoas que se encontram nas imediações. Localizadas nos tentáculos, as suas células urticantes são capazes de causar queimaduras severas, mesmo após a morte do animal”.
Acrescenta ainda que “uma vez que esta é a espécie mais perigosa de gelatinosos que ocorre no país, nunca é demais alertar para os cuidados a ter em caso de contacto inadvertido com a mesma. Comece por lavar a zona afetada cuidadosamente com água do mar sem esfregar, remova então possíveis vestígios da pele com uma pinça e aplique compressas quentes (40º C) durante 20 minutos ou vinagre sem diluir. Por fim, dependendo da gravidade da situação, procure um profissional de saúde”.
Por fim, apelam à “colaboração de todos será possível saber a área de ocorrência e estimar a abundância desta e de outras espécies, assim como conhecer melhor os seus padrões de distribuição sazonal e espacial”.
Solicitam também o envio dos avistamentos através da aplicação GelAvista ou para [email protected].
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