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Câmara de Setúbal vai comprar complexo Imapark em leasing para agregar serviços

A Câmara Municipal de Setúbal aprovou ontem, em reunião pública, a abertura de um concurso público para contratação de leasing imobiliário, com o preço base de 4,4 milhões de euros, acrescido de IVA, para aquisição do complexo Imapark, propriedade do Montepio Geral.

Segundo a deliberação, o objectivo é fazer uma melhor distribuição das instalações dos serviços municipais, de forma a assegurar melhor coesão territorial e antecipar «a previsível transferência de competências da Administração Central para as autarquias, inevitável no atual quadro legislativo, mas não desejada pela autarquia» setubalense, para acomodar serviços e responsabilidades decorrentes dessa alteração estrutural.

A autarquia pretende concentrar um conjunto de serviços camarários «de extrema relevância que se encontram dispersos e que necessitam de área considerável para se desenvolverem e ganharem maior qualidade e capacidade de resposta», entre os quais o mercado abastecedor e o parque TIR, com «rentabilização de custos».

Em simultâneo, a descentralização de serviços municipais para o complexo Imapark, localizado na área nascente do concelho, concretamente na freguesia da Gâmbia, Pontes e Alto da Guerra, «permite uma mais adequada distribuição pelo território dos serviços autárquicos».

O Imapark, com uma área de 93.444,41 metros quadrados, está localizado na zona das Pontes e confina a norte com a EN10, a nascente com a Azinhaga Albino Pinto, terrenos particulares e a via férrea, a sul com um sapal comum integrado no ecossistema do Estuário do Sado e a poente com a Rua da Ponte Velha.

Relativamente às acessibilidades, o Imapark está situado junto de um dos principais eixos rodoviários nacional [Estrada Nacional 10] e com ligação direta à Autoestrada 12.

O Imapark tem como origem um complexo industrial fabril, concebido para a instalação da indústria de montagem automóvel, que aí funcionou entre 1961 e 1984. Posteriormente foi convertido num parque empresarial com armazéns e pequenas unidades industriais, comércio e serviços, que mantém nos últimos 16 anos.

Os eleitos do PS e do PSD votaram contra, por considerarem que o valor de aquisição do imóvel era elevado e que a informação disponibilizada era insuficiente, designadamente quanto ao custo das obras necessárias para reabilitação do imóvel, que está muito degradado, e eventuais indemnizações a pagar a empresas de serviços instaladas naquele local.


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