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Cadela Sacha apoiou homem que caiu de falésia em Sesimbra

Mário Batista sofreu um acidente e caiu de uma falésia junto à praia do Penedo em Sesimbra, esta quinta-feira, e nas redes sociais agradece às entidades que o resgataram, à família que o foi acompanhando durante o tempo de espera e à cadela Sacha.

Da queda resultou um pulso partido e um traumatismo craniano, além do olho direito e de dois dedos da mão esquerda magoados.

O socorro demorou cerca de cinco horas, desde as 13h00 e as 17h00, tempo durante o qual foi mantendo contacto via telemóvel com amigos e familiares «e as vossas mensagens e os vossos telefonemas fez com que não perde se os sentidos e que passa se melhor o tempo por isso o meu muito OBRIGADO Não deixem nunca de serem assim» escreve Mário Batista.

«Quanto à minha família mais uma vez não me surpreenderam. Sempre presentes nos melhores e piores momentos.

Quanto aos meios de socorro, GNR, bombeiros de Sesimbra, Protecção Civil, Polícia Marítima e o helicóptero, ainda bem que seguiram tudo o que lhes ia dizendo, porque no primeiro contacto disse que não tentassem ir ao meu encontro pois além de ser difícil, alguém ia se magoar, eles tentaram encontrar me mas não conseguiram e aceitaram aquilo que eu lhes tinha dito.

E deixei para último um ser que nunca aí ler isto. Mas de uma importância na minha vida notável.»

Mário Batista explica então o sucedido e o apoio da sua cadela Sacha. «Quando caí rebolei por ali abaixo, a mochila que lavava as costas rebentou. Eu fiquei a 2 metros de cair noutra falésia e a mochila ficou mais ou menos a meio metro da falésia. A Sacha deitada ao meu lado até ela tinha dificuldade em estar ali. Mas o tempo ia passando e a sede aumentava. Os lábios começaram a gretar e eu não queria arriscar que ela fosse buscar a mochila porque se ela caísse era o fim. Mas o tempo passava e sentia que a qualquer momento podia perder os sentidos. E então resolvi mandá-la ir buscar a mochila.

Ela desceu muito devagar até que conseguiu apanhar a maneira da água tendo puxado com alguma dificuldade pois a mochila ficava presa em tudo e ela escorregava, mas conseguiu trazer-ma e eu consegui beber água.

Depois veio o frio que já era muito, então foi quando ela pôs a cabeça em cima de mim para me aquecer. Estivemos sempre abraçados até chegar o helicóptero com uma equipa fantástica.

Fomos os 2 evacuados mesmo tempo e mesmo aí ela nunca me largou. Entrámos para dentro do heli e aí ela foi estrela pois a tripulação disseram que nunca tinham resgatado um cão e que ela tinha se portado muito bem no cesto e tiraram-lhe montes de fotos.

E até quando me passaram do heli para ambulância ela entrou também para esta.

Mais uma vez OBRIGADO a todos vocês.»


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6 Comentários

  1. Pela leitura do texto está a parecer-me que o cavalheiro apenas queria uma história para contar e ganhar mediatismo.
    Que fazia nas falésias, que são bastante perigosas e em que as autoridades estão “carecas” de avisar para não irem para esses locais?
    Afigura-se-me estarmos na presença de alguém que, deliberadamente, colocou a sua segurança em perigo.
    Apresentem-lhe a conta do heli, dos bombeiros e demais entidades envolvidas, tal como fizeram àquele condutor de jipe que foi arrastado pelas águas por tentar atravessar um ribeiro.

    1. Por acaso a pessoa em questão já faz isto há imenso tempo. E até não costuma ir sozinho. Ele até organiza caminhadas. É uma pessoa bastante experiente nisto. Mas os acidentes acontecem e teve um pouco de azar desta vez.

  2. ohhhhh antonito, ha gajos estupidos, e ha outros que abusam e muito. Tu pertences a este ultimo grupo ;)

  3. Sr. António essa pessoa por acaso até costuma ser contatada pelas autoridades locais quando precisam de ajuda para encontrar alguém que esteja perdido uma vez que ele conhece aquela zona como muito pouco, portanto não diga baboseiras sem conhecimento de causa, desejo- lhe um bom ano sem quedas para não aparecer nas notícias e depois começarem com comentários menos próprios, um bem haja

  4. O Mário Batista, além de ser uma guia de excelência das caminhadas que faz, é um profissional exímio no que diz respeito à segurança dos que caminham com ele, faz recolhecimentos de trilhos que sejam viáveis dos caminhantes passarem e desfrutarem das paisagens em plena segurança.
    Outra situação é acidentes e imprevistos acontecerem a qualquer pessoa, até ao descer uma escada uma pessoa pode morrer ou ficar gravemente ferida, dependendo da gravidade da queda.

  5. O Mário Batista, além de ser um guia de excelência das caminhadas que faz, é um profissional exímio no que diz respeito à segurança dos que caminham com ele, faz recolhecimentos de trilhos que sejam viáveis dos caminhantes passarem e desfrutarem das paisagens em plena segurança.
    Outra situação é acidentes e imprevistos acontecerem a qualquer pessoa, até ao descer uma escada uma pessoa pode morrer ou ficar gravemente ferida, dependendo da gravidade da queda.

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