Cabanas, que futuro?
Uma crónica de Sérgio Caldeira, Vogal do PS na Assembleia de Freguesia de Quinta do Anjo.
Um filósofo sofista da antiga Grécia disse: “O homem é a medida de todas as coisas; – das que são, enquanto existem, e das que não são, enquanto não existem”.
Cabanas, assim como todo o território da freguesia, tem 20 ou 30 anos de atraso em termos de obras que são necessárias fazer, mas devido à gestão CDU, (só se lembram de obras em período eleitoral, e principalmente, quando vê que está presa por um fio), por isso o alcatroamento e esgotos em cabanas ainda está no estado em que está.
Muito mais há para fazer em Cabanas e em todo o território da freguesia.
Porque adjudicação não é obra feita, Passemos, então, às coisas que não existem:
CICLOVIA
Os eleitos do PS na Assembleia de Freguesia de Quinta do Anjo “secaram a boca” a falar deste tema.
A CDU, após uma vitória de “Pirro” (ganharam as eleições de 2017 por 25 votos), dava a sua palavra: “Em 2019 ou 2020, vai ser feita uma ciclovia entre Quinta do Anjo e Cabanas”. E acrescentava o Sr. Presidente António Mestre: “esta é uma questão onde também poderemos pressionar a Câmara nesse sentido”.
Pressionou? Está visto que não.
Este Executivo não consegue:
- Calcetar 30 metros de passeio em frente ao Grupo Popular Recreativo Cabanense;
- Rebaixar os passeios, de modo a facilitar a vida das pessoas com mobilidade reduzida, questão aliás (bem) colocada pelo Sr. Fernando Felicidade, em Sessão pública realizada em Cabanas no dia 25 de Junho de 2018.
- Concluir duas estradas fundamentais, como são a Rua Joaquim Elias de Carvalho e Rua Manuel Xavier de Carvalho, que vão ficar a meio. Porquê?
Desde quando a importância das estradas se afere “pelo perímetro urbano” (explicação atamancada pelo Sr. Vereador Adilo)?
Querem-nos, agora, fazer acreditar que a ciclovia será uma realidade a curto prazo?
Aguardemos, pois, que saia da gaveta a tão ambicionada ciclovia, questão pela qual os eleitos do PS não se cansam de pedir.
JARDIM DE CABANAS
Dr. Álvaro Amaro, “não venha com tretas”.
O Senhor, em conjunto com o seu mestre-de-cerimónias (das obras em papel), são os Houdinis da política.
Houdini, mágico que viveu entre 1874 e 1926, libertava-se de quaisquer cadeados e correntes em ferro, tinha um segredo simples: “ele carregava sempre consigo a chave. Escondia-a sob os dedos do pé ou colada com um adesivo no couro cabeludo. Às vezes, a chave era deixada com um cúmplice que a escondia na palma da mão e a entregava para Houdini durante um breve aperto de mão.
Assim é, em Cabanas.
Álvaro Amaro e António Mestre lançam agora o truque final (a 8 meses das eleições): o jardim de Cabanas.
Esta obra, com prazo de execução de 120 dias, várias vezes anunciada, parece que encontrou (finalmente) acolhimento orçamental.
Muito bem. Assentimos, que “a obra de requalificação do Largo Melo e Castro, mais conhecido como Jardim de Cabanas, por 242.650,38 €, será um espaço mais naturalizado, inclusivo e comunitário, que irá contribuir para a qualidade da imagem urbana daquela zona”.
Mas será esta, uma coisa “que existe”? Ou ainda “não existe”?
Este artigo é dedicado a toda a população de Cabanas, em especial à juventude.
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