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Bruxelas quer menos passageiros em transportes excepto em aviões

A Comissão Europeia recomendou hoje que os operadores de transportes não permitiam a lotação igual à que ocorria antes da pandemia de covid-19, de forma a facilitar o afastamento físico.

Após a suspensão de viagens nacionais e dentro da União Europeia (UE) para tentar conter a covid-19 e numa altura em que a pandemia está a estabilizar na Europa, o executivo comunitário divulgou hoje recomendações para a retoma dos transportes, vincando que «a saúde dos cidadãos continua a ser a prioridade número um».

A excepção vai para os voos, desde que os clientes e os trabalhadores usem máscaras e outros equipamentos e que sejam colocadas barreiras de proteção, devido ao impacto que a pandemia está a ter no setor da aviação, com perdas que ascendem aos milhares de milhões de euros.

Caso tivessem de ser implementadas medidas como a colocação de lugares entre passageiros nos voos, iriam registar-se baixas taxas de ocupação, o que tornaria estas ligações aéreas incomportáveis do ponto de vista económico para algumas companhias.

A Comissão Europeia reconhece também que «não é possível eliminar o risco nos transportes», sendo apenas possível atenuá-lo, e isso é feito com equipamentos de proteção.

As regras começam ainda antes da entrada nos transportes, com o executivo comunitário a pedir que se «minimizem os contactos à partida», incentivando a compra de bilhetes e o ‘check-in’ pela internet, bem como o distanciamento nos controlos de segurança e na entrega e recolha de bagagens.

Outra das recomendações é que, por exemplo em autocarros, sejam instaladas barreiras de projeção, ou então que o embarque seja feito por uma porta traseira, à semelhança do que já ocorreu em Portugal durante o estado de emergência.

Recomendam ainda que as portas devem ser automatizadas, tem de estar disponível gel de desinfeção, os veículos têm de ser limpos regularmente e deve reforçar-se a ventilação através de filtros de ar, suprimindo ainda as vendas a bordo de alimentos e bebidas.

Em todos os casos, a instituição pede aos países da UE, a quem cabe decidir sobre o restabelecimento das viagens, que levantem as restrições de forma «gradual para proteger a saúde, devendo ainda reajustar sistemas como controlos fronteiriços no espaço comunitário ou para países terceiros «à medida que mais pessoas recomecem a viajar».


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