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Bombeiros de Sesimbra procuram novos sócios e voluntários

A Real Associação Humanitária de Bombeiros voluntários de Sesimbra, que este ano comemorou o seu centésimo décimo nono aniversário, está a realizar uma campanha de angariação de sócios que é apadrinhada pelo presidente Francisco Jesus. O apoio dado pelos sesimbrenses nas redes sociais é vasto, mas não se traduz em novos sócios (estes pagam uma quota mínima de 1 euro).

O corpo de Sesimbra também pede novos voluntários para fazerem frente a todas as vertentes em que estão envolvidos. O Diário do Distrito entrevistou o Comandante Ricardo Caleiro. Com o comandante falámos sobre esta campanha e a história do corpo de Bombeiros. Estes foram criados pelo Rei Carlos, como a coroa do brasão comprova.

DD: Neste momento estão a realizar uma angariação de sócios. Como esta está a acontecer e qual tem sido a resposta da população?

RC: Temos feito uma sensibilização á população através das redes sociais, juntas de freguesia e alguns parceiros que tem aproveitado alguns eventos seus para promoverem esta iniciativa junto da população, estávamos com uma espectativa grande, mas temos de chegar á conclusão de que a população não se encontra minimamente sensibilizada no assunto de colaborar com aqueles que lhes prestam o socorro em caso de emergência.

DD: O que faz mais falta aos Bombeiros Voluntários de Sesimbra?

RC: Pessoal para fazer voluntariado porque sem meios não existe possibilidade de conseguir efetuar um melhor socorro à população, depois meios para esse socorro, temos um parque de viaturas um pouco degradado, se tivéssemos as viaturas todas em perfeitas condições para prestar socorro seria mais fácil, mas atualmente temos 4 viaturas operacionais para emergência e outras 4 em oficina o que nos traz um transtorno enorme no socorro.

DD: Estamos a entrar na época baixa, mas os perigos mantêm-se. Quais são as principais ocorrências que os Bombeiros costumam enfrentar no inverno?

RC: Cada vez mais não existem épocas definidas para qualquer diversidade de situações pois hoje o clima no inverno pode ser propício a incêndios rurais como no verão pudemos ter de assistir a cheias em qualquer localidade. Atualmente durante todo o ano podem-nos ser colocadas inesperadas situações fora do tempo certo para as mesmas.

DD: O que é necessário ter para se ser bombeiro?

RC: Antes de mais gostar de ajudar, ter um razoável porte físico e a escolaridade obrigatória para a sua idade, o Corpo de Bombeiros tem de ter opções para todas as vertentes do socorro, nós damos a formação necessária para quem quiser vir colaborar connosco se estiver em condições físicas, psíquicas e intelectuais para promover esse socorro.

DD: Ainda estamos a viver em pandemia, mas como os bombeiros viveram o período dramático da doença?

RC: Como toda a população com receio de sermos atingidos pelo vírus, mas nunca foi deixado de ser socorrido quem estivesse em risco de saúde. E, por vezes, de vida. Estes “SOLDADOS DA PAZ” 24h por dia proporcionaram o socorro a toda a população que dela necessitou.


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