Atualidade

Bispo de Lamego processa freira por causa de manifestação que não o deixou dar a missa

A queixa apresentada ao Ministério Público por D. António José da Rocha Couto, Bispo de Lamego, contra uma freira, vários paroquianos e o cabo-chefe da GNR de Mêda, deve-se à realização de uma manifestação, no último domingo, à porta da igreja local.

A manifestação obrigou o bispo e o pároco da paróquia, Basílio Firmino, a pararam a missa pelo barulho e confusão no exterior. O protesto deve-se à transferência de três freiras da Congregação das Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus, dirigida pelo padre Basílio.

D. António José da Rocha Couto acusa-os de organizarem uma manifestação ilegal para impedir a “prática do culto” e junta à queixa o responsável da guarda por não ter parado a manifestação e ter entrado no “templo armado e não com o propósito e atitude de rezar”.

A “nomeação das Irmãs MRSCJ, para outras comunidades religiosas, é da competência exclusiva da Superiora Geral da Congregação, nada tendo a ver com o Bispo da Diocese, nem com o Pároco da Mêda”, mas o JN, citando os paroquianos acusam o pároco local de “maltratar as religiosas e causar a sua saída”.

“O povo tentou tudo por tudo para conversar com o padre, com o bispo e com a madre, para saber a razão das irmãs irem embora”, desabafou um paroquiano ao JN. “Diziam-nos que eram precisas noutras comunidades, mas o povo não se convenceu e veio a descobrir-se que o motivo era o padre que as tratava mal. As irmãs queixavam-se de que sofriam pressão psicológica e não aguentaram”.


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