Palmela

Biovilla apresenta projecto em Palmela

Bárbara Leão de Carvalho, responsável pela iniciativa Biovilla, um projecto que nasceu há cinco anos em pleno coração da Serra da Arrábida, em Palmela, apresentou hoje o projecto a possíveis cooperantes desta cooperativa.

“Pretendemos dar a conhecer de que forma podemos ajudar a comunidade, porque trabalhamos com causas. Só funcionamos com causas e com as contribuições que podemos vir a dar. E neste momento a nossa causa principal são as florestas e a biodiversidade, um assunto sensível e porque estamos no meio do parque natural da Arrábida.

A Biovilla faz parte de um ecossistema de pessoas e organizações que fazem regeneração. Por exemplo, apanhamos sementes para reflorestar zonas ardidas do país, contribuindo nessa cadeia de valor porque os viveiros não conseguem responder a tudo o que é necessário para reflorestar.

Estamos neste processo de descobrir de que forma podemos contribuir para o ecossistema nacional e também aqui na região, porque a Arrábida é uma pérola.”

A responsável explicou também na apresentação que decorreu no Espaço Cidadão, Junta de Freguesia de Palmela que “um dos objectivos da Biovilla é trazer investimentos para a região, oferecendo nós a infraestrutura e os equipamentos, e também captar investimentos nacionais e internacionais.

Hoje em dia temos o privilégio, talvez devido à massa crítica que tenhamos alcançado a nível nacional, de poder partilhar os equipamentos e o material da Biovilla com quem nos procura. Temos uma infraestrutura enorme montada, amigo do ambiente e com um sistema que nos torna autossustentáveis e que colocamos ao serviço da comunidade, que pode ser usado e partilhado. É para isso que serve a Biovilla. Ela existe para servir a comunidade.”

Entre os exemplos dos equipamentos disponibilizados, Bárbara Leão de Carvalho referiu o “desidratador, que nos foi entregue pela ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, que nos convidou para participar pelos projectos de eficiência energética que já temos implementados como os painéis solares que nos tornam autossuficientes.

Optámos por este equipamento porque sabemos que em toda a região há produtos que podem ser aproveitados através dessa forma de conservação, como a maçã riscadinha e o tomate e por isso podemos partilhá-lo também com os produtores.”

Depois de um vídeo que ilustra as actividades da Biovilla, dedicada à sensibilização e educação para a sustentabilidade, numa parceria com o Montepio, a quem a responsável agradeceu, seguiram-se as perguntas e respostas.

Uma das questões colocadas foi sobre a organização da Biovilla, explicando a responsável que “neste momento somos uma cooperativa com dez cooperadores individuais, não temos empresas na cooperativa, apenas um investidor que é o Montepio, a quem agradeço. E as idades dos cooperantes é entre os trinta e os setenta anos.

Temos uma diversidade muito grande, e familiar.”

Nesta fase de crescimento que o projecto está a viver, “podemos vir a construir até 400 m2, apesar de algumas limitações do PDM, o que nos vai permitir aumentar a infraestrutura que agora nos permite receber eventos, garantir pernoitas, receber visitantes que possam trabalhar na horta, ou até ter a sua própria horta.”


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