Barreiro

Barreiro | União de Sindicatos de Setúbal contra alteração de terrenos para construção da 3.ª Travessia do Tejo

União de Sindicatos de Setúbal critica autarquia do Barreiro por alterar terrenos para construção da 3.ª Travessia do Tejo

A União dos Sindicatos de Setúbal (USS), afecta à CGTP, contesta a deliberação da Câmara Municipal do Barreiro a 12 de Abril deste ano, para declaração de caducidade da Reserva de Solo afecta à faixa de servidão non aedificandi da 3.ª Travessia do Tejo.

Estra proposta está em consulta pública no site da Câmara Municipal do Barreiro até 12 de Junho, e resulta «da apresentação de um pedido apresentado por um particular na qualidade de proprietário de uma parcela sobre a qual impede a condicionante», mas adianta a autarquia que «esta proposta de caducidade não se cingirá apenas a essa parte, mas antes à totalidade da condicionante por se considerar que os pressupostos se confirmam noutras parcelas privadas».

No comunicado publicado no seu site, a USS enumera as razões para esta tomada de posição, embora admita que «a construção da 3.ª Travessia do Tejo é uma medida estrutural para a desenvolvimento regional prevista há muito nos instrumentos de planeamento do território, com fortíssimos e positivos impactos no todo do país e na actividade económica, promotora do aproveitamento do aparelho produtivo existente, que introduz significativas melhorias quer na oferta de transporte público de passageiros quer na do transporte de mercadorias e bens produzidos».

Considera também que este «é um projeto (com base no corredor Chelas-Barreiro) que não pode continuar a ser adiado», por ser «o que melhor promove a coesão social, através do incremento, da equidade territorial, da sustentabilidade da solução dos pontos de vista ambiental, da empregabilidade, do aprofundamento da cidadania, do desenvolvimento dos factores da igualdade de oportunidades», bem como promovendo a resposta a problemas de mobilidade.

«A Península de Setúbal, a Área Metropolitana de Lisboa, o país as suas populações, o aparelho produtivo e as actividades económicas precisam que seja vencida a barreira existente entre as duas margens no corredor central do rio Tejo construindo a 3.ª Travessia» frisa a USS.

«Por todas estas razões, manifestamos a nossa discordância com a proposta de caducidade da reserva do solo afeta à faixa de servidão non aedificandi da 3.ª travessia do Tejo em terrenos no Lavradio reservados para a construção da Ponte entre o Barreiro e Chelas».

A USS discorda também que esse terreno seja destinado «à construção por um promotor imobiliário de 335 Fogos e de um Retail Park , significando tal posição mais um atentado contra o desenvolvimento dos concelhos do Barreiro, Moita, Palmela e Sesimbra, colocando em causa o pleno aproveitamento do potencial produtivo existente na Península de Setúbal».


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