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BARREIRO – Petição e manifestação exigem internamento compulsivo de agressor

Uma petição pública, que já reuniu mais de quatro mil assinaturas, pede ao Provedor de Justiça o internamento compulsivo de Bruno Miguel Costa, alegadamente agressor de várias dezenas de mulheres na via pública, no Barreiro.

O documento refere que o agressor, de 31 anos e residente no Barreiro terá já agredido «mais de cem mulheres», que na maior parte das vezes tiveram de receber tratamento hospitalar, ao longo dos últimos anos, das quais já foram feitas várias queixas às autoridades, com casos a chegarem ao tribunal.

A petição explica que o agressor tem «problemas psicológicos (esquizofrenia)» e que «não aceita a medicação prescrita, encontrando-se frequentemente em crise psicológica», que foi detido «várias vezes mas quando é levado ao juiz é colocado em liberdade».

Em entrevista telefónica no programa “Fala Portugal” (dia 2 de Outubro de 2018), o próprio Bruno Miguel Costa afirmou: “(…) é bem feito para elas [mulheres] e têm sorte de nenhuma ter aparecido morta, porque elas deviam era aparecer todas mortas.”

É também referido que o irmão do agressor, Fábio Costa, referiu em entrevista a uma televisão que pediu «ao Ministério Público coerência, apelando ao internamento compulsivo, o que por si só deveria significar intervenção judicial imediata para que o internamento aconteça e seja submetido a tratamento especializado em estabelecimento apropriado».

Esta quinta-feira, 4 de Outubro, está marcada uma manifestação para a frente do Tribunal do Barreiro, a partir das 9h00, em sinal de descontentamento pelas sucessivas decisões de libertação do agressor, com a organização a solicitar que os participantes se vistam de negro.

As agressões têm vindo a ser também denunciadas nas redes sociais em grupos da zona, que garantem que as agressões já ocorrem há vários anos, e terão sido feitas mais de vinte queixas às autoridades.

A mais recente agressão terá ocorrido no dia 28 de Setembro, a uma jovem de 19 anos, que denunciou o caso nas redes sociais.

«Às 12h40 da manhã, um homem com 31 anos seguiu-me até um prédio e espancou-me. Ele era alto, parecia um armário e começou-me aos socos na cara com toda a força, eu fiquei em choque na minha cabeça, não conseguia acreditar que aquilo me estava a acontecer a mim», explica a jovem.


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