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Baixa da Banheira foi palco do regresso de Jerónimo de Sousa à campanha da CDU

Esta quarta-feira, a CDU organizou o “Encontro com a População” na Baixa da Banheira, onde a comitiva do partido desceu a Rua 1º de Maio, com Jerónimo de Sousa, Secretário Geral do PCP, Paula Santos, deputada candidata da CDU pelo circulo eleitoral de Setúbal, e João Figueiredo, membro da comissão concelhia da Moita do PCP e candidato à Assembleia da República, a marcarem presença na linha da frente. 

O Diário do Distrito esteve presente e acompanhou todos os acontecimentos.

Com começo às 10:00, a população local procurou assistir e acompanhar a descida da rua, ao som do grupo Charanga Do Rosário. A caminhada começou às 10:24 e Jerónimo de Sousa juntou-se a meio caminho, por volta das 10:35. 

Charanga Do Rosário / Foto: Diário do Distrito

No final da rua, formou-se uma meia lua para ouvir os responsáveis. João Figueiredo deu início agradecendo a todos os presentes, destacando o regresso do Secretário Geral à campanha eleitoral após intervenção cirúrgica. 

Paula Santos começou o seu discurso gritando pela CDU, junto dos populares. «Estamos hoje aqui nesta grande ação de campanha na Baixa da Banheira, com vivacidade, alegria, com a confiança que é a CDU que tem as soluções para dar resposta aos problemas que afetam os trabalhadores, o povo, o distrito e o nosso país», disse.

Classificou o município como «terra de trabalho, de gente lutadora, de gente que não desiste de lutar pelos seus direitos e por melhores condições de vida». 

Apelou ao voto, dizendo que «é o voto da CDU que conta para o desenvolvimento do distrito, para aumentar a produção nacional, para criar empregos com direitos, para garantir o direito à saúde, para dar uma perspetiva de futuro aos mais jovens, para que tenham condições de ficar no nosso país e não tenham que emigrar».

Relembrou os presentes que «muitas vezes estivemos aqui ao vosso lado, na luta, pela colocação dos médicos e enfermeiros, pela construção do centro de saúde, mas sobretudo por o direito que é constitucional, de uma população que não verga, que não baixa os braços e que está na luta nessa defesa».

Frisou a influência da CDU na redução do preço do passe social, a integração de todos os meios de transportes, que contribui para «o plano ambiental e na melhoria das condições da população, com mais rendimento todos os meses». 

Acredita que o futuro, no que depender do partido, passará, entre muitos os aspetos referidos, pelo avanço «no sentido da concretização dos grandes investimentos necessários no distrito», referindo-se aos transportes e à mobilidade, na travessia do tejo rodoviária, ao aeroporto, ao alargamento do metro no sul do tejo, esta última «uma necessidade para garantir a mobilidade por parte das populações».

Seguiu-se Jerónimo de Sousa, que começou o discurso agradecendo o apoio de todos no período que esteve ausente.

Mostrou-se satisfeito e grato a todos os presentes que dão «expressão a esta magnífica ação», e rematou: «Aqui estou convosco, de novo e sempre. Com todos e cada um nestes dias que constroem esta campanha imensa em que cada um dos ativistas da CDU tomou nas suas mãos a responsabilidade de lhe dar corpo. Demos sentidos e dimensão à expressão que usávamos: somos todos candidatos da CDU».

O Secretário Geral considera as eleições muito importantes para o futuro. Criticou o medo criado, afirmando que «votar é seguro». Reforça que «cada voto na CDU decide e vai decidir no futuro do país. Recusamos o retrocesso e a estagnação». 

Jerónimo de Sousa na Baixa da Banheira / Foto: Diário do Distrito

«Estamos a crescer e vamos crescer», acredita Jerónimo de Sousa, dizendo que o mesmo se vê nas iniciativas. 

Criticou o discurso de dicotomia política entre PS e PSD, que «há por aí quem se esforce, que use todos os truques e manhas para crer que nestas eleições tudo se decide entre ambos, ou que tudo se resume entre a escolha entre um qualquer primeiro-ministro. Que mais nada conta… mas conta». 

Deixa claro: «Sabemos em nome de quem falam e que objetivos tem. Querem condenar o país ao jogo de alternância sem alternativa, que o PS e PSD ou à vez protagonizaram durante décadas, mantendo no essencial as mesmas políticas sem solução para os problemas nacionais. Foi com esse objetivo que se engendraram essas eleições, para que não haja soluções e que se volte ao passado, que tem condenado ao atraso que cinicamente hoje lamentam. Esta não é uma afirmação gratuita, é o próprio desenrolar da campanha que o revela com nitidez».

Para Jerónimo de Sousa, os confrontos entre Rui Rio e António Costa não passam de uma encenação, apontando que «o primeiro a oferecer-se para dar uma mão ao PS, e o segundo a anunciar a sua disponibilidade para negociar orçamentos do estado com o PSD». Uma encenação com o objetivo de «fugir à influência do PCP e do PEV e dar satisfação à recorrente reclamação dos senhores do dinheiro, de pôr fim à política de defesa e de reposição e conquista de direitos que as forças da CDU enfrentam e desenvolvem».

Relembrou, tal como Paula Santos, o contributo da CDU para muitas mudanças que «muitos pensavam ser impossível». Evidenciou que foi o partido, «não o governo, que determinaram a reposição de direitos sociais, a valorização das reformas, o aumento do salário mínimo, a conquista da gratuitidade dos manuais escolares, das creches, do passe social, entre muitas outras medidas».

Apoiantes e militantes CDU na Baixa da Banheira / Foto: Diário do Distrito

Entre os vários temas, deixou a nota que na saúde, com a sua operação, teve «mais uma prova de que temos um excelente Serviço Nacional de Saúde (SNS) e médicos de grande categoria a operar no SNS».

Jerónimo de Sousa terminou o discurso apelando ao voto, trabalhando a CDU nos últimos dias de campanha para garantir um resultado que «permita garantir que o país e a vida dos portugueses avance e não fique parado ou volte para trás. Cada deputado a mais da CDU, é um deputado a menos nas ambições da direita e nas maiorias absolutas, é o voto decisivo para que a direita não governe coligada com o acordo do PS. É um voto que não irá parar à direita,  mas que irá derrotá-la».


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