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Autoridades detêm três suspeitos de atearem incêndios em diversos locais

Militares da GNR do Posto Territorial de Monção detiveram ontem, 14 de julho, um homem de 44 anos pelo crime de incêndio florestal, no concelho de Monção.

Na sequência de um alerta de incêndio, a informar que um indivíduo estava a atear fogo em zona agrícola confinante a uma área residencial, os militares da Guarda deslocaram-se ao local e conseguiram identificar o presumível autor do crime, com o apoio de populares que se encontravam na zona e foi ainda apreendido um isqueiro.

O detido foi constituído arguido e foi presente ao Tribunal Judicial de Monção, para aplicação das medidas de coação, conforme o comunicado enviado ao Diário do Distrito.

Com esta detenção, a Guarda Nacional Republicana já efetuou 53 detenções por incêndio florestal no presente ano de 2022, mais uma do que em todo o ano de 2021 (52 detenções).

Por sua vez a Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte, com a colaboração do NIC de Penafiel da GNR, procedeu à detenção fora de flagrante delito, de um indivíduo indiciado pela autoria de um crime de incêndio florestal, ocorrido na localidade de Lagares, Penafiel.

O incêndio terá sido provocado com recurso a isqueiro, tendo posto em perigo uma mancha florestal considerável, apenas não atingindo maiores proporções pela rápida intervenção dos bombeiros, que se encontravam em trabalhos de rescaldo de um outro incêndio de maiores dimensões ocorrido anteriormente.

O detido, de 19 anos de idade, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

Também a Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Aveiro, procedeu à identificação e detenção fora de flagrante delito, na passada quarta-feira, do presumível autor de um crime de incêndio florestal ocorrido ao final da tarde de 7 de julho na localidade de Ponte de Vagos.

O modus operandi consistiu no recurso a chama direta para ignição, em zona de extensa mancha florestal provocando um incêndio que devastou mais de 2 hectares de área florestal, para além de anexos de uma habitação.

Não foi possível determinar qualquer motivação racional ou explicação plausível para a prática dos factos em investigação para além de um quadro grave de alcoolismo.

O detido, com 59 anos de idade, será presente às Autoridades Judiciárias, na comarca de Aveiro, a fim de ser ouvido em primeiro interrogatório judicial e lhe serem aplicadas as devidas medidas de coação.


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