Seixal

Autarquia do Seixal quer utilizar o antigo Terminal para retomar o serviço fluvial

Pedido para colocação de um pontão flutuante e passadiço de embarque/desembarque no antigo Terminal Fluvial do Seixal.

A autarquia do Seixal enviou hoje um ofício ao ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, para a possibilidade “de colocação de um pontão flutuante e passadiço de embarque/desembarque no antigo Terminal Fluvial do Seixal“, comunicou a Câmara.

Segundo o presidente da autarquia, Joaquim Santos, “esta alternativa permitiria à população do concelho continuar a usufruir do transporte fluvial e mitigaria os impactos da interrupção abrupta do serviço prestado no atual Terminal Fluvial do Seixal”.

Esta seria “uma solução de carácter provisório e temporário, não dispondo das condições habituais de um terminal de carácter permanente”, pelo que a autarquia iria realizar uma consulta junto de empresas da área náutica e construção naval para o possível funcionamento do antigo terminal.

O atual Terminal Fluvial do Seixal está de momento inativo para obras de substituição do pontão, sem qualquer data prevista para o fim dos trabalhos. A autarquia sublinha os “relatos de incumprimentos de ligações rodoviárias sobretudo Cacilhas-Seixal, sobrelotação de autocarros em horas de ponta e atrasos no serviço regular da TST“.

Posto isto, Joaquim Santos refere que “numa análise preliminar, apurámos que, em termos de acessibilidade marítima, a cala de acesso e a área circundante à ponte-cais existente dispõem de fundos adequados ao posicionamento de um pontão flutuante e à navegação e manobra das embarcações da Transtejo/Soflusa, bastando para tal a definição de uma banda lateral e algumas intervenções de limpeza de boias e amarrações obsoletas, além da desobstrução do canal de acesso de algumas embarcações fundeadas”.

Além disso, o presidente da Câmara do Seixal defende “ser possível instalar um pontão flutuante adequado e devidamente certificado, fixado por cabos/correntes à estrutura existente e a novos pontos de fixação a instalar na ponte-cais existente, bem como a instalação de um passadiço de embarque/desembarque a ligar a ponte-cais existente ao pontão flutuante, utilizando o atual espaço disponível na ‘cabeça’ do pontão fixo”.

No fundo, “esta solução implicaria naturalmente intervenções de reabilitação e qualificação da ponte-cais existente, a nível do reforço estrutural, piso e segurança. A acessibilidade dos passageiros também se encontraria assegurada, sendo uma zona ampla que permitiria facilmente a definição de corredores de acesso ao passadiço no piso da ponte-cais e o controlo do número de pessoas a circular em simultâneo nos mesmos”, pode ler-se.


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