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Autarquia aprova com maioria absoluta projetos para a mata de Sesimbra

Na reunião de Câmara do dia 12 de outubro, os vereadores voltaram a demonstrar-se contra o TUPEM. Este está associado ao recife artificial da Comporta. O vereador José Polido foi a voz do desagrado dos munícipes com o serviço de Porta a Porta que pretende colmatar o problema existente com a recolha dos resíduos. O vereador Márcio Souza lembrou que a torre de vigia na Azoia, devido às temperaturas elevadas, vai continuar a trabalhar até ao fim do mês de outubro.

Nesta reunião também foi ratificado o despacho, assinado com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, para a construção de uma Unidade de Saúde na Quinta do Conde. O centro de saúde de Sesimbra, que atualmente está em fase de construção, deverá abrir até ao primeiro trimestre do próximo ano. «Qualquer abertura que se faça no próximo ano pode não ser suficiente para ligar a Lagoa ao mar», disse o autarca Francisco Jesus sobre a Lagoa de Albufeira. O Município continua a aguardar resposta do Ministério do Ambiente sobre esta questão.

Também foi aprovada a aquisição de imóveis nas freguesias do Castelo e Santiago para o realojamento de famílias com carências. Foram aprovadas duas minutas, inseridas nos Planos de Pormenor da Mata Sul e Norte de Sesimbra, para a urbanização destes locais. Estes documentos são vistos como estruturais para o urbanismo no município. Estes dossiês não são matéria nova, reafirmou a vice-presidente Felícia Costa.

As operações devem ser executadas no prazo máximo de dez anos havendo o risco da perda de capacidade construtiva. Os empreendimentos turísticos previstos têm uma capacidade náutica e uma escola de golfe. Estes planos serão acompanhados pela melhoria de acessibilidades. A estrada dos almocreves será construída. A mesmo terá três nós. «Esta estrada será muito importante para a ligação do nosso concelho ao resto do distrito de Setúbal», acredita o vereador socialista Nelson Pólvora.

A autarquia espera que o empreendimento que vai nascer na zona da mata de Sesimbra crie mais de 724 postos de trabalho. Os vereadores olham para estes projetos como uma forma de dinamizador ainda mais o concelho, também a nível económico. «O difícil neste projeto é conseguir o melhor para o município, afirmou o presidente Francisco Jesus. Também se espera um crescimento da densidade populacional.

O vereador Miguel Fernandes, do PS, levantou algumas questões sobre um novo empreendimento no Meco. «Não dispomos de elementos suficientes para avaliar o impacto ambiental que este projeto vai trazer», afirmou Fernandes. Em relação a gestão ambiental, Francisco Jesus lembrou o rigor com o qual a Apostiça é gerida e garantiu que os futuros projetos vão ser alvo de um mesmo cuidado.

«O turismo não deve ser massificado. Devemos ter melhores condições para aqueles que nos visitam», disse Francisco Jesus. O autarca confirmou que existe um conjunto de projetos que são vistos como estruturantes para o concelho de Sesimbra.


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