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Associação Montijo Primeiro apresenta-se em jantar público

A Associação Montijo Primeiro fez a sua apresentação pública na colectividade ‘Os Unidos’ no dia 17 de Maio, conforme uma nota de imprensa.

Num jantar que reuniu mais de 100 pessoas, intervieram no evento Alcídio Torres, presidente da direcção do AMP e Aurélio Ferreira, presidente da AMAI (Associação Nacional dos Movimentos Autárquicos Independentes).

«A AMP não vai perder um minuto da sua existência a criticar ou atacar partidos, pessoas ou poderes públicos, referiu Alcídio Torres. “Defendemos e criticamos ideias, não somos daqueles que preferem queimar livros em vez de os discutir”.

Em 2017, segundo Alcídio Torres, “ainda antes da revolução tecnológica em curso, Montijo tinha uma população activa de 16.842 pessoas. Ou seja 30% da população trabalhava para os restantes 70%. Daqui a alguns anos, a situação pode ser completamente diferente: Podemos ter entre 8 a 9 mil pessoas a trabalhar para as restantes 48 mil. E quem são estas 48 mil pessoas que viverão à custa das restantes 8 ou 9 mil? São estudantes, crianças, desempregados, aposentados, beneficiários dos subsídios estatais e excluídos sociais.”

E perante esta realidade, o presidente da AMP interroga-se: “O que fazer nos próximos anos, a 75 ou 80% da população do Montijo, que deixará de trabalhar, estará reformada, a estudar ou a viver da esmola estatal? Como organizar o tempo livre desta grande massa humana, como fazer um trabalho de prevenção para evitar as chamadas neuroses dos desempregados, a crise dos reformados, a depressão, o suicídio, o pânico, e a angústia?”.

Alcídio Torres defendeu a democracia das emoções que passa, no entender do Movimento, por respeitar a diferença, passa por uma escuta activa, passa por ouvir e aprender com os outros, e passa por responder a estes novos desafios do século XXI, utilizando a inteligência emocional para nos colocarmos no lugar do outro.

Numa autarquia como a do Montijo, referiu Alcídio Torres, “precisamos de massa crítica para pensar a modernização do tecido empresarial local, como para ajudar a inventariar as possíveis profissões e indústrias do futuro”.

Segundo o presidente da AMP “há massa crítica nos jovens que saíram das escolas secundárias do Montijo ao longo dos anos e se formaram nas universidades portuguesas e europeias. A autarquia perdeu o rasto de todos desta gente qualificada. Mas alguns deles devem ser localizados e chamados a dar o contributo ao concelho nas suas áreas de formação”.

Por sua vez, o presidente da AMAI, Aurélio Ferreira, referiu a importância dos grupos de eleitores que em todo o país, à semelhança agora do Montijo, se têm organizado para defender o interesse das comunidades locais.

Os grupos de cidadãos eleitores são a terceira força política nacional em termos de presidências de Câmara, contando ainda com centenas de membros em assembleias de freguesia e municipais.

O segredo desta evolução está, segundo Aurélio Ferreira, numa preocupação exclusiva com os interesses das populações locais, assim como na humildade para ouvir os cidadãos e aprender com eles.»


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